Maestro Felipe Prazeres conduz a OSPA em concerto

No dia 25 de outubro, a OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), fundação vinculada à Sedac (Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul), apresenta Variações Enigma. A regência é de Felipe Prazeres. 

Os solistas, ambos músicos da OSPA, são os contrabaixistas Carlos Torrecilhas e Rafael Figueredo. O programa inclui obras de Giacomo Puccini, Giovanni Bottesini e Edward Elgar. O concerto, que acontece na Sala Sinfônica da Casa da OSPA, ocorre às 20h e seus ingressos estão no Sympla, por valores entre R$ 10 e R$ 50.

O maestro

Dessa forma, a apresentação marca o retorno de Felipe Prazeres à OSPA, onde já se apresentou como solista e agora volta como regente. Prazeres é maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de atuar frequentemente como regente da Orquestra Petrobrás Sinfônica, onde é violinista spalla.

É um dos fundadores da Academia Juvenil, projeto socioeducativo de música. No Theatro Municipal, já dirigiu óperas como “O Barbeiro de Sevilha”, “Carmen” e “O Elixir do Amor”. 

A apresentação

O repertório da noite começa com o Intermezzo, marcante trecho instrumental da ópera Manon Lescaut, de Giacomo Puccini. Em seguida, os contrabaixistas Carlos Torrecilhas e Rafael Figueredo executam Passione Amorosa, de Giovanni Bottesini, uma peça escrita para dois contrabaixos.

“É sempre bacana e inusitado ter solo de contrabaixo, instrumento essencial para a base harmônica dos concertos”, explica Prazeres.

Além de serem colegas na OSPA, os dois solistas são naturais de São Paulo, onde estudaram na Academia de Música da OSESP, com a professora Ana Valéria Poles.

Para encerrar, o maestro conduz a execução das Variações Enigma, de Edward Elgar, uma obra conhecida por envolver um mistério nunca resolvido.

“Variações Enigma é uma das obras mais importantes do repertório sinfônico ocidental, da virada do século XIX para o século XX”, diz Prazeres.