ENTRADA GRATUITA

MACRS promove seminário sobre desafios e possibilidades em sua nova sede

Encontro será na próxima terça-feira (3) e contará com painelistas de todo o Brasil. Nova sede do MACRS será no 4º Distrito

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

O MACRS (Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul) recebe na próxima terça-feira (3), a partir das 14h, o seminário “MACRS e 4º Distrito: perspectivas e articulações para um Museu no território”. A promoção das atividades, que terão a presença de palestrantes de todo o País, é do Minc (Ministério da Cultura) e da Sedac (Secretaria de Estado da Cultura).

Dessa forma, o encontro acontece no Auditório Luis Cosme, 4º andar da CCMQ (Casa de Cultura Mario Quintana). A entrada é gratuita mediante inscrição. 

Assim, com a proximidade da inauguração da nova sede do MACRS no 4º Distrito de Porto Alegre, o seminário busca refletir sobre os desafios, as oportunidades e possibilidades de articulações entre comunidade, sujeitos e arte contemporânea. Com efeito, haverá debates sobre formas de conectar o Museu às comunidades locais, sem deixar de acolher um público mais amplo. 

Dividido em duas mesas, o encontro tem como objetivo mostrar as reflexões dos próprios setores que podem desenvolver políticas e práticas de acolhimento, garantindo, assim, que a sede no 4º Distrito seja um espaço acessível a todos. Por fim, tópicos como segurança, acessibilidade, oferta de programas educativos, programações culturais, exposições de arte e parcerias com agentes locais serão centrais na discussão, buscando estratégias viáveis de aproximação. 

Sobre as mesas do MACRS

1° Mesa: “Museus e comunidades: engajamento e educação em âmbitos culturais”
  • Fala de abertura: Adriana Boff
  • Mediadora: Anna Paula Silva
  • Convidados: Antônio Carboneiro, Edson Diniz Nóbrega Junior, Gleyce Kelly Heitor e Jacson Carboneiro 

Nessa primeira mesa, participará o líder comunitário do loteamento Santa Teresinha, na Vila dos Papeleiros, em Porto Alegre, Antônio Carboneiro. Ele atua desde os anos 1990 em prol da melhoria das condições de trabalho e dos direitos sociais dos catadores e catadoras independentes da cidade.

Além disso, Jacson Carboneiro, fotógrafo e reciclador na capital gaúcha, e criador inicial do Museu de Resgates, que fica no interior de sua casa, no loteamento Santa Teresinha, também integra o time de painelistas. Haverá ainda a participação da educadora e pesquisadora Gleyce Kelly Heitor, com atuação voltada à formação cidadã e à valorização das iniciativas comunitárias.

Ela tem experiência em projetos de mediação cultural, educação e programas públicos voltados para museus. Atualmente, Gleyce atua na direção de educação no Instituto Inhotim. O historiador e educador Edson Diniz Nóbrega Júnior, que é cofundador da instituição Redes de Desenvolvimento da Maré e criou o NUMIM (Núcleo de Memória e Identidade da Maré), também estará presente na mesa. A conversa busca, dessa forma, refletir sobre a cultura, a educação e o engajamento comunitário e promoção da inclusão social. 

2° Mesa: “Museus e educativos: estratégias de aproximações”
  • Fala de abertura: Fernanda Albuquerque
  • Mediadora: Michele Zgiet
  • Convidados: Patrícia Marys e André Vilela

Em seguida, nessa segunda mesa, participa a educadora Patrícia Marys. Ela é coordenadora de Educação e Escola do Olhar, no MAR (Museu de Arte do Rio). Trata-se, com efeito, de um centro permanente de pensamento e formação, com foco especial na prática e reflexão sobre as interações entre arte e educação.

Patrícia já atuou em diversos museus e ONGs (Organizações Não Governamentais). Como Nufep (Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisa), Museu do Amanhã, CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), SEL (Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude), Sesc (Serviço Social do Comércio), Instituto Moleque Mateiro. Além disso, trabalhou, por fim, na realização de consultorias.

André Vilela, superintendente da Fábricas de Cultura, iniciativa da SCEIC (Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo), é o segundo convidado. A conversa tem como ponto de partida projetos educativos e gestões culturais que fortalecem a aproximação com as comunidades.