CRÍTICA DE CINEMA

“Drácula – Uma História de Amor Eterno” surpreende com romance, terror e beleza visual

Filme mistura fantasia, ação e suspense em uma jornada sobre amor, perda e redenção.

Crédito: LBP – EUROPACORP – TF1 FILMS PRODUCTION / Paris Films
Crédito: LBP – EUROPACORP – TF1 FILMS PRODUCTION / Paris Films

Olá gente, como estão?! Nossa conversa sobre cinema hoje é a obra “Drácula – Uma História de Amor Eterno”, de Luc Besson. Mais uma vez a convite do Dropzando, tive a oportunidade de assistir uma bela obra de romance gótico nas telas do cinema.

De início vamos ser levados para o século XV onde, após a perda de sua amada, o príncipe desiludido renuncia a Deus. Como forma de punição, é condenado a viver eternamente, se tornando um vampiro. Sua motivação? É reencontrar sua amada em uma possível reencarnação futura. Uma espera que pode levar até quatro séculos para o tão sonhado reencontro. Até onde a espera e a esperança de reencontrarmos a quem amamos é capaz de nos levar?

Eu saí da sessão admirado com o que acabara de assistir, e me questionando: é uma história de amor? Um terror? Uma aventura? Só sei que o filme conseguiu usar diversos gêneros de uma forma ímpar. Na trama principal, um Drácula que faz de tudo para reencontrar sua amada. Destruir quem preciso for e usar de todos os recursos possíveis, sejam materiais ou sobrenaturais.

É um romance que consegue passear pelo terror, ao adentrarmos o castelo sombrio e misterioso de Drácula e, da mesma forma, nos deixa agarrados na poltrona ao assistir as cenas de combate. Por vezes eu me questionava “afinal, eu estou do lado de quem nessa história?”

Trilha sonora e caracterização envolventes

Isso sem contar a trilha sonora. Meus queridos que trilha envolvente! Música e cena andando juntos, como uma grande coreografia em tela. Certamente é algo que gostaria de ter em disco para poder escutar posteriormente. Uma harmonia que nos leva a Londres no século XIX, durante a Belle Époque, onde o filme se situa posteriormente.

A caracterização também não deixa a desejar. Fiquei curioso sobre ela ocorreu, pois acredito que, principalmente o Drácula, fizeram o uso de maquiagem ao invés de computação gráfica. Tem um momento ou outro que o CGI (imagem geradas por computador) incomoda um pouco, mas nada que atrapalhe a experiência do filme.

“Drácula – Uma História de Amor Eterno” conseguiu me manter imerso do início ao fim. Que me fez questionar por diversos momentos quem era o “mocinho” ou o “vilão” da história. Que cativou e me fez ter empatia pela esperança do reencontro sonhado. Um conto de fadas mais sombrio e realista. Uma grata experiência.

Espero que você, assim como eu, consiga viver todas essas emoções ao assistir nos cinemas. Aguardo você na nossa próxima conversa! Um abraço do Thi.