
É variedade de filmes que vocês querem? Pois temos variedades, meus anjos! Hoje nosso assunto vai ser um perrengue que todos já enfrentamos em algum momento: mudanças. Vem comigo desempacotar esse filme da caixa e falarmos sobre “Meu Pior Vizinho” (Sato Company, 2023), uma comédia romântica produzida na Coreia do Sul. Pois então, perrengue de mudança acontece em qualquer lugar do planeta.
Quem nunca passou pela situação de encontrar um imóvel que caiba no orçamento e que seja, minimamente, habitável? Convenhamos… Atualmente tudo está com um valor absurdo e com qualidade bem abaixo do ideal. Muitas vezes, as paredes me lembram os episódios do Chapolin, feitas de isopor e papelão. Bom, voltando a história, temos um jovem músico, Lee Seung-jin, buscando um apartamento para morar.
Até que ele encontra um que se enquadra no seu momento financeiro. Mas que no quesito espaço e qualidade… deixam a desejar. O corretor “cumpre seu papel” na promessa de um bom imóvel, tranquilo e silencioso. Porém, sua vizinha, a designer Hong Ra-ni, tem outros planos. Ela busca paz e tranquilidade e, como os imóveis tem paredes tão finas que você consegue saber em que lugar a pessoa está, ela opta por métodos curiosos para espantar a vizinhança.
A desinger carismática declara uma guerra de sons. Inicialmente tenta assustar ao músico com sons de terror. E até parecem funcionar o deixando assustado. Mas quando ele percebe que era tudo uma armação dela, é declarada uma guerra sonora. Se ela está fazendo barulho, ele vai fazer mais alto ainda! E assim eles seguem nesse cabo de guerra. Até que ambos conseguem entrar em um acordo e, sem perceber, constroem um convívio mútuo divididos por uma fina parede.
Comédia romântica com estilo diferente
Esse longa tem um jeito bem diferente das comédias românticas que estou habituado. E foi isso que achei muito bom, poder ver um gênero de uma nova perspectiva.
Confesso que no começo causa um estranhamento por causa do idioma. Fico naquela sensação de que não faço ideia de o que estão falando. Coreano é um idioma bem diferente de entender. Mas, depois dos primeiros minutos, foi tranquilo.
É bom sair da zona de conforto e assistir algo realmente novo. Em momentos, nós temos de reeducar a nossa forma de pensar. Isso porque, às vezes, os personagens têm algumas atitudes, que no nosso contexto – ou melhor, os filmes ocidentais –, lidariam de uma maneira bem diferente. É como assistir um longa que beira o teatral, com expressões maiores, como se estivessem em um palco. Ou, então, uma edição mais dinâmica, que dá o tom humorístico.
“Meu Pior Vizinho” foi uma experiência cômica sobre mudanças. E também levanta alguns pontos reflexivos de como lidamos com nossos relacionamentos. Se construir laços de amizade já demanda um certo esforço e dedicação, o que dirá de alguém que você só conhece a voz por trás da parede? E a forma como o filme desenvolveu a história dos personagens me deixou curioso até o fim para saber se eles iriam se conhecer, ou não.
O filme me rendeu boas risadas e também me fez pensar sobre a convivência das pessoas. Ainda mais nos tempos atuais, de apartamentos minúsculos de paredes finas. Me fez refletir na diferença entre solidão e solitude. E como é curioso ver relacionamentos se desenvolverem de uma forma saudável das mais diferentes formas.
Por hoje é isso meus queridos, um abraço do Thi.
Seu negócio no Agora RS!
Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.