Quero começar nossa conversa com um questionamento: qual é o problema dos estúdios em produzir um trailer ou uma sinopse entregando boa parte da história previamente? Precisa mesmo?
Bom, seguindo… Nossa conversa hoje é sobre a comédia romântica estrelada por Olivia Colman e Benedict Cumberbatch. Eles são o casal protagonista de “Os Roses – Até que a Morte os Separe” (Searchlight/Disney Pictures, 2025). Aiai… Esses subtítulos, por quê? Falando assim, parece que detestei o filme. Mas juro que não é a intenção. Só reflexão mesmo.
Em “Os Roses”, vamos conhecer essa família digna de um comercial de margarina. Praticamente perfeita, como diria Mary Poppins. Mas será que as coisas são tão felizes e harmoniosas assim? Enquanto ele tem uma carreira bem-sucedida como arquiteto, ela é uma chef de cozinha reconhecida pelo sucesso do seu restaurante. Criam juntos seus filhos. Porém, como em todos os relacionamentos, um contratempo acaba desencadeando diversas situações. E nesses momentos, com os sentimentos à flor da pele, será que eles conseguem sustentar a fachada de “família feliz”?
Nesse longa, você encontra o mix de diversão e reflexão. É curioso ver como pessoas infelizes em seus respectivos empregos conseguem encontrar algo em comum e construir seus laços. Porém, convenhamos: conviver com pessoas – como um casal, nesse caso – não é tarefa fácil. Mas isso faz parte da vida, não é mesmo? As coisas não são perfeitas, são feitas de bons e maus momentos. E o filme consegue trazer isso para a tela.
O casal se conhece em um momento aleatório, em que ambos estão insatisfeitos onde estão, e juntos constroem suas vidas. Com um bom toque de humor e uma pitada de reflexão, o filme mostra ao espectador que viver uma fachada feliz é impossível. É um longa-metragem divertido, mas fico na dúvida se é algo para se assistir no cinema ou no streaming.
Com tantas outras opções em cartaz, não sei se “Os Roses” seria minha primeira ou segunda escolha. De novo: não estou dizendo que o filme seja ruim. Mas tem o estilo de produção para assistir em casa, num dia chuvoso, para se entreter com a família ou amigos. É aquele humor engraçado sem ser apelativo. Os atores sabem provocar risadas apenas com suas expressões. Em contrapartida, o filme nos faz pensar sobre como estamos lidando com nossos relacionamentos, sejam afetivos ou não. Até que ponto vale buscar nossos sonhos em detrimento das relações?
De forma resumida, o longa me divertiu. Causou uma certa estranheza na linha narrativa. Em certo ponto, parece que o arco se fecha e você fica com a sensação de “ué, mas o filme já vai acabar?”. Mas aí vem mais um trecho da história.
Assistiria de novo? Sim, mas em casa comendo pipoca, ou em um dia como este em que escrevo: chuva lá fora e a chance de curtir um momento off da realidade.
Bom, gente, espero vocês no próximo papo sobre os lançamentos do cinema. Se cuidem. Um abraço do Thi.
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