

Hello, meus terrorzinhos! Estamos com um ano movimentado no gênero de terror, não é mesmo?! Se são bons ou não, aí é outra conversa… Hoje nosso papo é sobre o lançamento de “Os Estranhos: Capítulo 2” (uau, que original), distribuído pela Paris Filmes.
Preciso comentar que, quando recebi a informação dessa estreia, meu “Divertida Mente” associou a outros títulos completamente diferentes (risos). Como percebi que não era o filme que imaginava, tratei de assistir ao “Capítulo 1”. Gente, talvez as nossas conversas ganhem um quadro: “Filmes que te ofendem”. O que vocês acham?
Em uma das críticas aqui — e nas redes sociais (inclusive, não esquece de nos acompanhar no @dropzando) — comentei que determinado filme “não te ofende”. Este, assim como a animação da semana passada, te ofende sim.
Sem mais enrolação — coisa da qual o filme da vez não nos poupa — vamos ao que interessa.
“Os Estranhos: Capítulo 2” dá continuidade ao seu antecessor. Até aí, tudo bem. Mas, gente… (respira fundo). Beleza, o filme começa nos realocando na história. E logo nos minutos iniciais, já temos de fazer uso da suspensão de descrença.
A personagem principal é a única sobrevivente. Isso é, inclusive, muito comentado na cidade: “Nossa, ela é a única sobrevivente”; “Ouvi dizer que ninguém sobreviveu. Não, ela está viva ainda”… Any way, ela está hospitalizada. Visto que ela levou uma facada no filme anterior.
Temos um interrogatório no mínimo suspeito, diga-se de passagem. A conversa é conduzida de forma que logo percebemos: tem algo errado e os policiais estão escondendo alguma coisa. Ela recebe tratamento no hospital — até aí, ok. Consegue descansar tranquilamente. Ela sobreviveu. Acabou. (Ai ai…)
Haja paciência com esse roteiro
Depois de um pesadelo, ela acorda e sente um clima estranho no ar. Ela ouve barulhos estranhos, alguém gritando pedindo socorro. Bom, ela está com o celular na mão. A solução mais lógica: ligar para alguém. Para a polícia, para o Papa… Apenas use o telefone que está nas suas mãos! Mas o que ela faz? Tira os acessos – lembrando que ela estava internada por ter levado uma facada e perdido muito sangue – e resolve sair andando pelo hospital.
Se apenas isso não fosse idiotice o suficiente, não existe mais N-I-N-G-U-É-M nesse hospital. Ok, estamos falando de uma cidade pequena. Mas não tem recepcionista? Nenhum outro paciente sendo atendido? Nenhum médico de plantão? (Tudo bem que lá não existe SUS, mas isso justifica hospital vazio?)
Se você consegue esticar sua suspensão de descrença até esse ponto, talvez se divirta. Caso contrário…
Foi difícil, viu. Talvez por já sabermos que haverá um terceiro capítulo, a experiência inteira fica com aquele retrogosto de “sério que foi só essa enrolação?”. Mas não foi das melhores experiências.
Diferente de “O Ritual”, que era desnecessariamente longo, este aqui tem um clima tenso forçado. A personagem principal demora absurdamente para tomar qualquer atitude. Fazer escolhas obviamente corretas ou uma atitude duvidosa só para “render” mais o filme? Atitudes duvidosas, é óbvio!
Os “vilões” não ficam muito atrás. Têm a oportunidade de capturar a vítima escancarada na frente deles, mas… não. “Antes, deixa eu resolver outra coisa aqui rapidinho”. Sério isso?
Ah, e lembra do celular? Olha, que engraçado, ele funciona e perde o sinal nas horas mais convenientes ao roteiro. Quando ela não precisa, se duvidar faz download de um vídeo em 4K em segundos. Agora, quando a protagonista teria que, de fato, usar o aparelho, ele está sempre “sem sinal”.
Está na lista dos filmes que ofendem
Este é, com certeza, mais um candidato para a lista de Filmes que te ofendem.
Normalmente reclamo de trailers que resumem toda a história em dois minutos. Neste caso, talvez fosse melhor ficar só com o trailer mesmo, do que perder tempo com o filme completo.
Vale o ingresso? Na minha humilde opinião, espera pra assistir no streaming. Até porque só vai ter conclusão no terceiro filme mesmo.
Bom meus queridos, infelizmente com esse sentimento de que o filme andou em círculos o tempo todo e não chegou a lugar algum, me despeço. Um forte abraço e até a nossa próxima conversa sobre filmes. Thi 🩷
Trailer de “Os Estranhos: Capítulo 2”
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