
E aí pessoal, como estamos?! Saudades de conversarmos sobre os lançamentos do cinema? Pois hoje vamos falar sobre um longa que me pegou de surpresa. Trata-se de “Predador: Terras Selvagens”. Aliás, quero pontuar que essa cabine tive a ilustre presença de minha “chefinha” Daya Moraes. O que tornou a sessão mais divertida. Prontos? Então, vamos nessa!
Porque digo que me pegou de surpresa esse filme. Eu só confirmei para as meninas que iria, porque estamos fazendo a cobertura de vários eventos. Inclusive esse é o momento que, se você não está nos acompanhando, tá esperando o quê, meu anjo? Estamos na Feira do Livro, no FRAPA e, óbvio, nas cabines de imprensa. Em meio a tantos compromissos, não consegui assistir ao trailer previamente ou a sinopse.
Na minha mente, achei que seria algum filme de um predador qualquer. Quando iniciou e vi que era O predador, me assustei. Gente, como assim? Mas, beleza, vamos em mais uma aventura do nosso monstro de sorriso peculiar e cabelos esvoaçantes.
Nova roupagem para o protagonista
Agora galerinha, vem com o Thi aqui. Se você está indo com a expectativa de um Predador estilo o dos anos 1990… Sinto informá-los que ele está “repaginado”, digamos assim. Isso não quer dizer que o filme é ruim. Porém, tenho na minha lembrança de quando era criança e assisti ao filme pela primeira vez com meu vô. Nossa, que boas lembranças. Ele contando curiosidades das gravações, ou de quando esteve nos estúdios na época pode acompanhar algumas coisas mais de perto. Esse filme é um tanto diferente de seus antecessores.
Você percebe isso nos minutos iniciais. Aí você tem dois caminhos, abraça ao filme e se diverte, ou fica no comparativo dos longas anteriores. Me causou um estranhamento no início, mas optei por abraçar o filme. E, no final, o saldo foi positivo.
Talvez essa nova versão esteja querendo conquistar um público mais novo. A sensação é que o personagem ganhou uma “Disneytificação” (risos). Sabe aquele ar Disney de fazer filmes? Pois então… Foi curioso que, enquanto assistia, conseguia ver referência de diversos filmes. Em determinado momento parecia que o Predador era o Shrek, interagindo com o Burro e o Gato de Botas.
E admito que dessa forma parece ser um filme ruim, mas, gente, eu me diverti. Tem um momento ou outro que fica meio galhofa. Do tipo: explosões acontecendo ao fundo da cena e o Predador ao centro numa pose ao estilo “Power Rangers”. São momentos cômicos do filme. Aí um outro ponto: o filme se distancia do terror, conversando entre a ação com alívios cômicos.
Lado “humano” de um predador
Chega ser até estranho o que vou comentar, mas, nós vamos conhecer um lado mais “humano” do Predador. Um lado mais sentimental. Em alguns momentos conseguimos até ver seus olhos marejados. De novo é muito estranho escrever isso de um personagem que cresci assistindo, no qual era 0 emoção hahaha.
Engraçado que, em alguns momentos, o longa da uma cutucada no tema “masculinidade frágil”. Que para você ser um “homem” tem de ser isento de sentimentos, que não pode mostrar fraqueza e blá, blá, blá… Gente isso é tão anos 1950, né não?
Mas, enfim, eles pegam o personagem clássico e trazem com uma nova roupagem. Achei ruim? Não. Entrei na onda do filme e me diverti. Tem boas cenas de ação. Em alguns momentos você se sente como em um jogo de videogame. Sabe nas fases iniciais onde você vai jogando e aprendendo como vai ser?
Poucas coisas me incomodaram. O que mais me pega são os personagens que estão ali apenas para ser o “professor roteiro”. “Ah mas o que é isso?”, questiona um personagem. “Então isso acontece por causa disso, disso e daquilo. Por que eu sou uma máquina e tenho um vasto conhecimento”, explica o “especialista”. Admito que isso é chato.
“Predador: Terras Selvagens”, é um bom entretenimento. Um filme de ação que você dá boas risadas. Mas, talvez, não agrade totalmente aos fãs do Predador dos anos 1980 e 1990.
E você, curioso para assistir a esse novo Predador? Quero saber sua opinião. Vou ficando por aqui, um abraço do Thi.
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