The Power Of Love de "Anônimo 2"

Olá, meus caros, estamos aqui para mais um papo cinema. Dessa vez, indo para um completo oposto das últimas semanas. Vamos falar sobre “Anônimo 2” (Universal Pictures, 2025), um filme de ação que traz Bob Odenkirk e todo elenco do primeiro longa. Inclusive achei curioso na tradução dos filmes – tanto desse quanto do primeiro – não terem sido utilizados subtítulos. O estúdio decidiu manter apenas o nome principal da franquia.

Bom, sem mais delongas, vamos ao que interessa. Se você gosta de filmes de ação, não vai se arrepender. Agora, posso te dar um conselho? Não assista aos trailers ou procure saber de spoilers, para não estragar sua experiência.

Quando recebi o convite para a cabine de imprensa desse filme, em um primeiro momento fiquei meio deslocado. Mas pensei: nem só de “A Melhor Mãe do Mundo” vive o amante de cinema. Assisti despretensiosamente ao trailer, até para saber do que se tratava. Dias antes da sessão, inclusive, assisti ao primeiro filme.

Conversei com um amigo que comentou ser bom e, como iria assistir à sequência, achei interessante. Até mesmo para ficar mais familiarizado com os personagens. Na pior das hipóteses seria mais um “Jurassic World – Rebirth” ou “O Ritual“.

Vá ao cimema sem assistir ao trailer

“Mas Thiago você diz para não assistir ao trailer, sendo que você assistiu!” Então… Particularmente, consigo ver algo uma vez e simplesmente “deletar” da memória. Logo, quando assisti, não me prejudicou em nada.

Entretanto, quando revi o trailer antes de escrever para vocês, percebi que boa parte do desenvolvimento do filme está compactada em 3 minutos. Por isso comentei que, se você gosta de um filme de ação, não vai se arrepender. Reparem que, desta vez, eu mesmo não fiz uma breve sinopse. Estou trazendo as minhas impressões para te convidar a assistir.

Admito que o gênero de ação não é algo que consumo com frequência. Provavelmente assistiria mais por indicação ou a convite de alguém do que por própria vontade. Mas posso afirmar para vocês: me diverti indo ao cinema. Foi um filme completamente fora da minha bolha, mas que entretém. Diferente dos que citei anteriormente que, me desculpem, são muito chatos.

Outro ponto positivo desse longa-metragem é a duração. Em uma outra conversa nossa, mencionei sobre ter olhado ao relógio e o tempo não passava. Neste, foi o oposto. Quando percebi, já estavam subindo os créditos. Acredito que, se tivesse uma minutagem maior, aí cairia facilmente na caixinha do “filme desnecesariamente longo”.

Afinal, qual é a trama de Anônimo 2?

Ele tem a mesma premissa do seu antecessor: o pai de família viciado em trabalho que acaba se distanciando da esposa e dos filhos. Até que ele tenta mudar, e grandes situações ocorrem.

Estruturalmente, ambos os filmes são bem parecidos, o que não considero ser algo ruim. Dá uma certa “identidade” à franquia. Um exemplo disso são que ambos têm o mesmo estilo de introdução e conclusão. Obviamente não tem o mesmo conteúdo, mas a forma de contar: interrogatório; um elemento aleatório; pausa do momento atual; recapitular a história até o ponto que vamos acompanhar, levando à conclusão.

O que eu aprecio mais no primeiro filme é uma certa sutileza em desenvolver o lado mais bruto do personagem, que não aparenta ser alguém violento. Nesse já perde um pouco essa sutileza, dando a entender que, possivelmente, teremos um terceiro longa. Talvez com a família toda vai protagonizando as cenas de ação sem limites.

De forma geral, saí da sala de cinema com um saldo positivo. Hutch Mansell, o anônimo, mostra que o poder do amor é capaz de tirar forças de onde não se tem em favor da família. Um filme com boas cenas de pancadaria e ação que, com certeza, vai agradar ao público fã do gênero.

Bom, queridos, por hoje é isso. Espero vocês no nosso próximo encontro. Inclusive, essa semana está cheia de novidades. Então não deixe de acompanhar a gente nas redes sociais, para não ficar de fora de nenhuma delas. Um grande abraço do Thi e até mais.