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CRÍTICA DE CINEMA

A história de amor poderosa de "Hamnet: A Vida Antes de Hamlet"

Na nossa última conversa do ano, vamos entender como surgiu uma das mais famosas peças de teatro de todos os tempos.

Crédito: Universal Pictures
Crédito: Universal Pictures

Olá, meus queridos! Chegamos a nossa última conversa do ano, infelizmente. Queria dizer que amei construir esses papos sobre os filmes com vocês, muito obrigado a quem acompanhou até aqui. (Começa a cantarolar “Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou…”, bem clima de fim de ano) Fico muito feliz de minha primeira conversa ter sido de um ótimo filme, “A Melhor Mãe do Mundo”, e encerraremos em grande estilo (apesar do subtítulo): Hamnet: A Vida Antes de Hamlet. Então pegue sua bebida favorita, talvez uns lenços – caso seja mais emotivo –, pois o filme de hoje é lindo!

Hamnet acompanha a rotina e o dia a dia de uma família, as alegrias e as tristezas de viver numa pequena vila na Inglaterra do passado e a história de amor poderosa que inspirou a criação da peça Hamlet.

Como uma sinopse “simples” consegue resultar em uma obra tão grandiosa? (Tá, Thiago, respira) Se tem algo que sempre curti foi assistir os bastidores. Nossa, eu achava incrível quando nos extras dos DVDs tinham o making-of das gravações… Saudades das locadoras e, principalmente, da mídia física. E assistir Hamnet foi como entender como surgiu uma das peças mais famosas de ninguém mais ninguém menos que William Shakespeare. Sério, foi sensacional a experiência.

E que filme lindo! Ambientação, fotografia, a trilha sonora, tudo. O filme conduz o espectador da maneira correta. Conseguimos perceber isso à medida que, praticamente, sentimos o que os personagens estão vivendo. Como mencionei: uma premissa até simples, mas tem algo mais lindo do que a vida? De ver um casal se apaixonando desde os primeiros encontros. A coragem de se arriscar e enfrentar a família para lutar pelos seus sonhos. O medo do desconhecido. A aflição de o que vai acontecer. É impossível assistí-lo sem se emocionar.

O longa nos faz não só perceber – como até mesmo sentir – como cada situação afeta as pessoas. A alegria ao se apaixonar, casar, ter filhos. Mas também a dor avassaladora do luto e como esse sentimento da perda afeta cada um. É um filme visceral, emocionalmente falando, o que gerou uma grata surpresa ao sair da sessão. Nós nunca sabemos como cada um vai reagir ao luto, pois é algo muito individual. Não cabe nem a nós julgarmos esse sentimento. Porém, jamais imaginei que esse luto resultaria em uma grande obra.

Que experiência linda foi assistir Hamnet, poder entender – ou melhor “viver” – com os personagens, no que resultou em uma das maiores peças de William Shakespeare. Foi muito intenso ver esse making-of. Acredito que nunca pensamos como nasce uma grande obra. Inclusive, acho isso muito lindo dos artistas que vivem a sua arte pelo amor e não só pelo intuito lançar algo “magnífico”. Shakespeare teve uma grande perda e transformou sua dor em uma obra linda e sincera, convidando o público a compartilhar desse sentimento.

Queridos, mais uma vez, obrigado por acompanhar nossas conversas. Mas não pense que acabou não. 2025 está no fim, mas temos um ano novinho pela frente. O que esperar dos filmes da próxima temporada? Fica juntinho da gente pra não perder. Um forte abraço, nos vemos no próximo encontro. Thi.

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