Você já se perguntou ou melhor, já imaginou no universo incrível que podemos ter, criar e viver?! Quando sai da sessão de A Vida de Chuck essa foi uma das diversas questões que vieram a mente. Um filme de Mike Flanagan adaptando (preciso var certinho) uma das obras de Stephen King. É muito interessante (preciso repensar essa parte) ver como usaram de uma premissa simples por assim dizer. Para construir uma obra que te deixa reflexivo sobre como estamos escrevendo nossas próprias histórias.
O filme se desenvolve em três atos. Até causa uma estranheza inicial, mas assim como em “A hora do mal”, nos traz uma experiência única. Eu saí da sessão com tantos questionamentos e reflexões, definitivamente preciso assistir novamente.
É curioso como ele aborda as questões da vida, e como ele consegue comover o público. A gente realmente mergulha na história. Em diversos momentos fiquei no comparativo de como anda a minha vida. Mas não no aspecto negativo. Deixe-me explicar. Algo que desenvolvi ao longo dos anos é anotar nas minhas agendas/planners os acontecimentos do dia. Seja ter ido tomar um café no local favorito, aniversário de família, reunião de jogos com os amigos. Coisas que simples, mas de alguma forma, são importantes pra mim.
O filme me fez ver essas anotações com outros olhos. A profundidade que cada momento teve, a forma como as situações ajudaram de certa forma a construir essa narrativa. Um acontecimento não precisa ser grandioso para se tornar importante ou especial. Ele me fez questionar os momentos que vivemos. Pessoas que abraçamos, fardos que carregamos sem necessidade, orgulho que nos impede de sermos sinceros com nós mesmos e admitir que as vezes precisamos pedir ajuda. E está tudo bem.
Não, infelizmente a vida não é um conto de fadas. Mas isso não torna a vida algo desinteressante, triste e vazia. A forma como nós conduzimos ela sim. E acredito que se assistir novamente, outras questões ou reflexões irão vir a tona.
É uma história “simples” mas que toca muito no espectador. Isso sem falar na trilha sonora, já estou imaginando a sensação de escutá-la no disco. Chega arrepiar. O filme faz muito uso do silêncio. Lembram do que conversamos em “O Ritual” que eles tentam construir um clima de tensão com o silêncio, mas falham totalmente. Em A Vida de Chuck, a trilha seja orquestrada ou em silêncio, conduz o filme lindamente. Nos deixando imerso no que estamos assistindo e nos levando as mais variadas emoções e sentimentos.
A Vida de Chuck me fez sair da sessão com um mix de sentimentos. Vontade de assistir novamente. Mas principalmente de viver cada momento como se fossem os últimos. É um filme lindo e que merece ser prestigiado no cinema.
Vou ficando por aqui meus queridos, assistam A Vida de Chuck. É emocionante da forma certa, sem fazer uso de truques rasos para tirar alguma lágrima do espectador. Nos vemos na próxima sessão. Um abraço do Thi.
Seu negócio no Agora RS!
Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.