NA SALA REDENÇÃO

Cinema da UFRGS apresenta mostra para “descomemorar” os 60 anos do golpe militar

O objetivo da mostra cinematográfica é relembrar a História para não repeti-la

Imagem: trecho de "Ibiúna, Primavera Brasileira"/Divulgação
Imagem: trecho de "Ibiúna, Primavera Brasileira"/Divulgação

De 1º a 12 de abril, a Sala Redenção, na Rua Eng. Luiz Englert, 333 – campus central da UFRGS – em Porto Alegre, apresenta a mostra “60 anos do Golpe Militar: Tão Longe, Tão Perto”. Contando com a curadoria de Nilo Piana de Castro, professor de história do Colégio de Aplicação da UFRGS, a programação exibe oito filmes que retratam a ditadura militar. A proposta é “descomemorar” o golpe de 1964, que, apesar de completar 60 anos em abril, segue até hoje influenciando movimentos anti-democráticos.

A abertura oficial da mostra exibe “O Dia que Durou 21 Anos”, que reflete sobre a influência do governo dos Estados Unidos no golpe de 1964. Também em cartaz na programação, “Ibiúna, Primavera Brasileira” e “A Batalha de Maria Antônia” retratam dois acontecimentos significativos de outubro de 1968 protagonizados por estudantes. “Mario Wallace Simonsen, Entre a Memória e a História”, “Pastor Cláudio” “Codinome Clemente” focam na história de personalidades que marcaram o regime militar de diferentes maneiras. Além dos seis documentários, a mostra exibe os dramas “Deslembro” “Verdes Anos”, que tem seus enredos baseados na ditadura e em suas consequências.

A fim de relembrar a História para não repeti-la, a mostra apresenta cinco exibições acompanhadas de bate-papo com os diretores das obras. Junto com o público, os cineastas terão espaço para destacar a necessidade de esclarecimento e posicionamento perante o passado, para que se possa vislumbrar um futuro de plena liberdade cidadã democrática.

As sessões têm entrada franca e são abertas à comunidade em geral. Informações no site – ufrgs.br/difusaocultural e no Instagram @salaredencao.