Pelo segundo dia, os vigilantes de empresas privadas bloquearam agências bancárias no centro de Porto Alegre. Hoje além de impedir o acesso de cliente na sede do Banrisul, na praça da Alfândega – como ocorreu ontem -, um grupo de grevistas, com coletes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) percorreu o Centro da capital fechando agências próximas da Borges e Salgado Filho.
Ao menos três tiveram o atendimento interno interrompido em menos de 15 minutos: um Bradesco na Vigário José Inácio, uma agência da Caixa Econômica Federal e um Banco do Brasil, ambos na Salgado Filho. A ordem, segundo uma manifestante que falava “aos berros” no telefone era “fechar todas no Centro”. Na praça da Alfândega, os grevistas prometem impedir o acesso dos clientes até aos terminais de autoatendimento, o que não acontece nas agências da Salgado Filho.
Ontem, a agência do Tudo Fácil foi depredada após ter o serviço temporariamente suspenso pela manhã por causa da greve dos vigilantes. Um grupo de populares se revoltou e danificou uma grade quebrou vidros do local. Três pessoas foram presas.
Segundo o sindicato da categoria, participam da paralisação vigilantes de bancos, empresas privadas e alarmes monitorados. A proposta dos vigilantes é de reajuste de 12%. Outra reivindicação da categoria é vale-refeição de 18 reais.A patronal oferece aumento de 7,13% nos rendimentos e de 0,91 reais no atual valor do vale-refeição, que é de 14,91 reais. Uma assembleia da categoria está marcada para a próxima quarta-feira.
Cotidiano