Cotidiano

Videomonitoramento já resultou em 200 prisões na Capital em 2016

Duzentas pessoas foram presas apenas através do sistema de videomonitoramento da SSP (Secretaria da Segurança Pública) entre 1º de janeiro e 2 de agosto. As ocorrências mais atendidas pelo sistema são de tráfico de drogas e roubo a pedestres.
As câmeras atuam 24 horas por dia e são supervisionadas pela equipe de operadores do CICCR (Centro de Comando e Controle Regional), composta por policiais. As ações de policiamento ostensivo ocorrem em parceria com o CPC (Comando de Controle da Capital) da Brigada Militar, que recebe dos operadores do CICCR o encaminhamento das ocorrências em tempo real.
No ano passado, o Centro de Controle realizou 366 prisões através do sistema, que está localizando na sede da SSP, no chamado DCCI (Departamento de Comando e Controle Integrado). Os diretores do departamento esperam ultrapassar essa marca em 2016. “Nossa produtividade está melhor. Tudo nos leva a crer que bateremos a marca de 2015”, afirma o tenente coronel André Luiz Nickele Córdova, diretor do DCCI.
O CICCR possui capacidade para operar até 2,5 mil câmeras. Atualmente, são 780, espalhadas por toda a capital e região metropolitana. Elas pertencem à SSP e também a outras instituições, como Concepa, Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Trensurb, e podem ser operadas mediante convênios firmados pela secretaria.
O atual modelo de videomonitoramento começou a ser utilizado em 2014, em virtude da Copa do Mundo, e foi mantido pela SSP, passando por uma reformulação após a mudança de governo.