Turista gaúcha é morta com tiro na cabeça em favela de Florianópolis

Turista gaúcha teria visto um homem armado em uma área de risco de Florianópolis e, logo após, foi baleada na cabeça. Ela passava o ano novo na cidade.

Uma turista gaúcha foi morta com um tiro na cabeça em uma favela no Norte da Ilha de Florianópolis, em Santa Catarina na madrugada deste domingo (1º). Daniela Scotto de Oliveira Soares, 38 anos, era um dos cinco ocupantes do carro quando houve o disparo.

Conforme o relato policial, o marido, a vítima, os sogros e um sobrinho dela realizavam um deslocamento no bairro Vargem Grande durante a madrugada, após a virada de ano. Eles se trafegavam na rua Servidão Braulina Machado, um lugar conhecido como comunidade Papaquara, quando Daniela teria visto um homem armado, segundo relato do marido à polícia.

Logo após, este homem, que seria um traficante e que possivelmente estaria um ponto de vendas de drogas da região, realizou um disparo contra o carro, que atingiu a cabeça da vítima. Daniela chegou a ser socorrida, mas morreu antes de ser atendida em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Florianópolis.

A motivação para o disparo ainda é desconhecida pela polícia, conforme o delegado da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Florianópolis, Ênio Matos. De acordo com a PM de Santa Catarina, o local onde ocorreu a morte da turista é conhecido dos policiais por ser uma “área de risco”.

Ao contrário do que foi informado antes pela polícia militar, a vítima e os parentes jantavam com amigos deles no bairro Vargem Grande. Se cogitava que o grupo tivesse entrado na região por engano, levados por um erro de GPS, já que uma importante rodovia de ligação à capital catarinense, a SC-403, fica próxima do local onde ocorreu o crime.

Vítima morava em Sapucaia do Sul

Daniela era natural de Porto Alegre, mas morava em Sapucaia do Sul, e passava a virada de ano na capital catarinense com parentes. Ela era professora de ioga no município da região metropolitana e iria retornar nesta segunda-feira para o Rio Grande do Sul.

A polícia investiga o fato e até agora ninguém foi preso. O corpo foi recolhido ao IML (Instituto Médico Legal) para perícia. Não há informações sobre o velório e o enterro.