A Tunísia anunciou hoje (29) as primeiras detenções na investigação ao ataque da última sexta-feira (26), a um hotel em Port El Kantaoui, sem especificar o número de detidos ou o grupo a que estão afiliados. “Detivemos um primeiro grupo, com vários membros, que atuaram com o apoio da rede”, disse o ministro do Interior, Najem Gharsalli, em referência ao autor do ataque, identificado pelas autoridades como Seifeddine Rezgui, um estudante de 23 anos.
O ministro do Interior deu entrevista no hotel onde o massacre ocorreu, juntamente com os ministros francês, alemão e britânico. Ele agradeceu a presença dos colegas nesse “período difícil” para a Tunísia. “Nós partilhamos e defendemos os mesmos valores” e “estamos analisando o que podemos fazer no futuro para cooperar na área da segurança”, acrescentou.
Gharsalli lembrou ainda que seu governo decidiu manter policiais armados em praias e no interior de hotéis, bem como perto de todas as mesquitas que “disseminam discursos de ódio para dividir os tunisianos”.
O atentado de sexta-feira, reivindicado pela organização extremista Estado Islâmico, é o pior ataque jihadista na história da Tunísia.