Cotidiano

Transição trará mudanças na condução da economia, diz Dyogo Oliveira

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, disse hoje (6) que o Brasil vive um momento de transição política e econômica e que, por mais que haja uma base comum na política econômica deste governo e ...

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, disse hoje (6) que o Brasil vive um momento de transição política e econômica e que, por mais que haja uma base comum na política econômica deste governo e do próximo, a troca trará mudanças na condução da política econômica.

“Teremos a partir de janeiro um novo governo, com uma nova orientação, e teremos, sem sombra de dúvida, mudanças importantes na condução da política econômica, ainda que a orientação seja comum e que haja uma base comum. Com certeza, teremos mudanças na maneira de conduzir e teremos mudanças em algumas ações”, disse o presidente do BNDES.

Dyogo Oliveira discursou na abertura de um seminário sobre os 30 anos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que tem parte de seus recursos gerida pelo BNDES. Além da transição política, o presidente do banco de fomento disse que o Brasil está em uma transição econômica entre uma era de juros altos e uma era de juros baixos. 

“Isso vai mudar consideravelmente o ambiente financeiro, o ambiente no mercado de capitais, vai mudar consideravelmente a forma de financiamento do investimento das empresas, vai facilitar a atração de capitais externos, vai ampliar o desenvolvimento da poupança de longo prazo. Isso muda consideravelmente a maneira de atuar do BNDES”, disse Dyogo Oliveira.

Na visão dele, o BNDES precisa atuar em sinergia com o mercado de capitais, fomentar novas formas de investimentos e ajudar na atração de novos investidores. 

“A volta da economia brasileira para o crescimento trará uma ampliação considerável das necessidades de investimento da economia brasileira. Não podemos imaginar que o BNDES, mesmo com os recursos do FAT, estará capacitado para suprir toda a necessidade de investimento. Isso seria um equívoco.”