O homem suspeito de assassinar quatro pessoas em Pinhal Grande no final do mês de novembro foi indiciado pela Polícia Civil. Ariosto da Rosa, de 41 anos, foi preso na última segunda-feira (20) em Dona Francisca, também na região Central do Estado. Além dele, outras duas pessoas foram indiciadas.
Ariosto da Rosa foi indiciado por quatro homicídios qualificados (motivo torpe e fútil) e por estupro. Rosa era considerado foragido desde o dia 29 de novembro, quando assassinou Bianca Moraes de Salles, 16; Alex Cardoso Leal, 17; Iran Gonçalves dos Santos, 10; e Afonso Gonçalves, de 60 anos, todos com tiros na cabeça. As mortes ocorreram nas localidades de Rincão dos Basílio e Gringuinha, no interior do município de Pinhal Grande.
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Os motivos para os crimes ainda não foram esclarecidos por completo. A polícia acredita que as mortes tenham relação com disputas de terras. Conforme o delegado José dos Santos Araújo, responsável pelas investigação, Ariosto da Rosa também estuprou a enteada, Bianca, o que foi confirmado no laudo de necropsia. Gislaine Moraes de Salles, mãe da adolescente também foi indiciada como coautora por ter se omitido no cuidado da filha. Além disso, a Polícia Civil indiciou José Pileco como coautor na morte de Gonçalves. Assim como Ariosto, Pileco tinha suposta inimizade com a vítima por conta de uma disputa por terra.
A Brigada Militar e a Polícia Civil chegaram a montar uma força-tarefa para prender o assassino. A mata fechada da região dificultou muito o trabalho dos agentes. A Prefeitura do município chegou a decretar situação de emergência por causa da chacina. As autoridades locais consideraram acionar a FNSP (Força Nacional de Segurança Pública).
