O contexto que o ano de 2020 trouxe ao mundo potencializou todas as dinâmicas virtuais. Desde pedir comida a conhecer pessoas, se normatizou a construção de vínculos através da internet. O mercado imobiliário não ficou fora disso. E uma das empresas que melhor aproveitou esse processo foi a startup Beemob, plataforma de parcerias imobiliárias lançada em 2018 na cidade Porto Alegre e que já nasceu com o espírito deste tempo. Afinal, sua ideia é unir quem quer vender com quem quer comprar, como verdadeiros “matches”, como em apps de relacionamento. Prova disso é que no primeiro semestre do ano a plataforma cresceu 42% o número de usuários, em relação ao fechamento do ano anterior, e acumulou R$ 96,6 bilhões de VGV – Valor Geral de Vendas – em oferta, disponibilizados por corretores de imóveis, imobiliárias e incorporadoras de todo o Brasil.
Segundo Vitor Capun, um dos fundadores da plataforma, neste período a Beemob se tornou uma referência no setor imobiliário, presente nos 26 estados do Brasil, no Distrito Federal e em mais de 540 cidades brasileiras.
“Completamos dois anos em julho, com 8.732 usuários ativos, sendo 8.009 destes corretores autônomos e os demais pertencentes a imobiliárias e incorporadoras. Além disso, foram mais de 16 mil ‘matches’ produzidos, o que dá a grandeza de transações geradas”, comenta.
A conjectura de 2020 e os desafios que surgiram a partir disso foi visto como oportunidade pela Beemob. Segundo Capun, os corretores que não são adeptos a tecnologia passaram a testar e utilizar ferramentas remotas que ajudem no processo de compra e venda de imóveis.
“Sendo assim, a Beemob teve grande adesão neste período, por se tratar de uma plataforma que conecta profissionais e acelera seus processos. A partir disso, nosso objetivo é concluir o ano com mais de 15 mil usuários na plataforma”, avalia.
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Já que a Beemob funciona no formato B2B – business-to-business -, em que duas empresas fazem negócios como cliente e fornecedor, a startup atende três perfis de clientes: corretores autônomos, Imobiliária e Incorporadora.
No caso, os autônomos cadastram seus imóveis e perfil dos clientes e recebem o “match” conforme a característica do imóvel e o perfil de interesse do consumidor. Enquanto isso, as imobiliárias também cadastram seus imóveis e clientes, porém podem cadastrar seus corretores vinculados e ter a gestão sobre cada um deles.
As incorporadoras contam com um time específico de cadastramento e atualização dos seus produtos. Além disso, podem disponibilizar materiais de venda como tabelas e plantas e tem o controle de quem acessa esses materiais.
“Desde 2018, quando foi criada, a Beemob foi investida pela SafeWeb, reconhecida com uma das principais empresas de segurança da informação e certificação digital do Brasil, e pela Allcon, consultoria especializada em gestão de negócios. E essa relação estabelecida é mais um elemento de credibilidade para os clientes que querem fazer negócio conosco”, afirma Capun.
