Cotidiano

Sindicato dos taxistas entra na Justiça para impedir Uber em Porto Alegre

O Sinditáxi (Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre) irá ingressar na Justiça para impedir o funcionamento do Uber em Porto Alegre. A ação judicial visa suspender o sinal das antenas de telefonia móvel que atualizam os dados para o aplicativo. O Sindicato alega que o Uber opera ilegalmente na Capital.
Os taxistas também reclamam que a empresa multinacional gera prejuízo para o serviço de táxi de Porto Alegre. Em entrevista à Rádio Guaíba, o diretor administrativo do Sintáxi, Adão Ferreira de Campos, o movimento de passageiros caiu em cerca de 40% desde que o Uber começou a operar, em novembro do ano passado.

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O Sintáxi alega que o Uber coloca o sistema de táxis da Capital “em risco”. Os taxistas, contrários à concorrência dos apps, marcaram uma manifestação para amanhã, às 14h30, em frente ao Foro Central.
O Uber opera, de fato, na clandestinidade em Porto Alegre. Uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre “impede” que o sistema opere na cidade. A Prefeitura, no entanto, quer regulamentar o serviço de transporte individual oferecido via aplicativo.
A proposta que já foi enviada ao Legislativo municipal visa regularizar não só o Uber, como também os concorrentes – como o WillGo – que promete, assim como seu par, realizar viagens em Porto Alegre. Para que os sistemas sejam regulamentados, a PMPA quer que as empresas disponibilizem seus dados, paguem taxas à Administração e, ainda, coloquem identificação nos veículos, entre outras regras.