Cotidiano

Servidores da TVE e FM Cultura são impedidos de entrar na sede das emissoras

Na sexta-feira (23), o Governo autorizou que os funcionários da FCP entrassem em recesso coletivo entre 24 de dezembro de 2016 e 2 de janeiro de 2017.

Os servidores concursados da TVE e da FM Cultura estão sendo impedidos pela direção de entrar nas dependências das empresas públicas. A Brigada Militar foi, inclusive, chamada pela administração da FCP (Fundação Cultural Piratini) para garantir que os funcionários não passem do portão.

Apenas cargos de confiança, servidores do administrativo e do jurídico foram autorizados a entrar no prédio. Os servidores realizam, desde a manhã, um ato em frente da sede da Fundação. Com pedaços de pano, simbolizando mordaças, criticam a vontade do governo de extinguir fundações públicas.

Na sexta-feira (23), o Governo do Estado autorizou que os funcionários da FCP entrassem em recesso coletivo no período entre 24 de dezembro de 2016 e 2 de janeiro de 2017. Segundo o diretor-geral e presidente em exercício da Fundação Piratini, Miguel Angelo Gomes Oliveira, a medida era motivada pelas “festividades de final de ano”. Oliveira assumiu o comando da FCP em meio às férias da presidente da instituição, Isara Marques.

Segundo o governo, a concessão de licença remunerada não traz nenhum prejuízo aos trabalhadores, que ficam dispensados de comparecer à sede da instituição. No entanto, um plano de reestruturação da rádio e da TV está em curso por causa da extinção da FCP, aprovada no último dia 21.