Seis são presos e três são procurados em ação contra homicídios e tráfico em Cachoeira do Sul

Seis homens foram presos em uma ação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas e homicídios em Cachoeira do Sul, na região Central do Estado. A Operação Eclipse cumpriu, em Lajeado e em Santa Catarina, nove mandados de prisão temporária e prendeu seis pessoas suspeitas por homicídio e tentativas de homicídio na cidade.

De acordo com a delegada Fabiane Bittencourt, os presos fazem parte de uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas na cidade de Cachoeira do Sul. “As investigações indicam que os crimes foram executados para eliminar a concorrência pelos pontos de distribuição de drogas”, conta a delegada. 28 policiais civis participaram da operação.

Os presos na Operação Eclipse são Adão Reni Leal Régio, o “Adãozinho”, de 28 anos, mandante de vários crimes e com antecedentes por ameaça, furto, extorsão, homicídio e roubo; Pablo Uiratan da Silva, 22, que montou a quadrilha em Cachoeira do Sul e possui antecedentes por tráfico de drogas e receptação; Márcio Almir Vaz da Silva, 25, que ajudou em um homicídio e que possui antecedentes por tráfico de drogas, furto e porte ilegal de arma de fogo.

Também foram presos Robson dos Santos Wiedenhöft, de 18 anos, com antecedentes por tráfico de drogas e que participou dos homicídios; o militar do Exército Brasileiro Daniel Moreira Moraes, 24, sem antecedentes, mas que conduziu o veículo usado em um homicídio ocorrido na cidade; e Dionatan Dartagnan Nunes Paz, o Pinha, 30, que escondeu as armas e que deu apoio aos homicídios e que possui antecedentes por receptação, furto, roubo, tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

Outros três seguem foragidos: Lucas Silva Pons, 19, procurado em Forquilhinha, Santa Catarina, autor de um homicídio ocorrido no dia 30 de dezembro; Mateus de Freitas Käfer, 18, que participou de uma tentativa de assassinato; e Valdoir Bueno, o Kiko, 20, que também participou das execuções, com antecedentes criminais por receptação.

Os três suspeitos, assim como os seis presos, também são investigados como integrantes de uma facção criminosa originada em Porto Alegre, com ramificações em várias regiões do Estado.