O governador paulista João Doria anunciou nesta quarta-feira (21) a criação do Centro para a 4ª Revolução Industrial, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na capital São Paulo. A instalação do escritório é uma parceria entre governo do estado, Ministério da Economia e Fórum Econômico Mundial (WEF), que assinaram termo de compromisso hoje.
“O Centro irá traçar e pilotar políticas inovadoras. Como parte da rede global do Fórum, as equipes irão trocar conhecimento e escalar os aprendizados globalmente”, disse Marisol Argueta de Barillas, diretora para América Latina e membro do Conselho de Administração do Fórum Econômico Mundial.
“A 4ª Revolução Industrial é um tema que atende muitíssimo bem às expectativas do governo brasileiro e plenamente às expectativas do governo do estado de São Paulo”, disse Doria, no Palácio dos Bandeirantes. A criação da unidade no país será feita oficialmente também no encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, em janeiro de 2020, e a inauguração do espaço na capital paulista ocorrerá durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, em maio de 2020.
De acordo com o governo estadual, com a medida, o Brasil se insere na rede dedicada à governança global de tecnologia junto à China, Japão, Índia, Colômbia, Israel, Emirados Árabes e Estados Unidos – países onde já existe um centro nesses moldes, de pesquisa e governança global de tecnologia dedicado à 4ª Revolução Industrial.
“Para alcançar o impacto e impulsionar a mudança no contexto da 4ª Revolução Industrial, é importante conectar governo, organizações empresariais, startups, sociedade civil, academia e organizações internacionais para elaborar políticas inteligentes e inovadoras”, disse a Secretária Estadual Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen. Para o governo estadual, a iniciativa está alinhada com o objetivo de estimular a inovação e o empreendedorismo.
O IPT, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, abriu recentemente seu campus para que empresas privadas possam trabalhar em conjunto com startups, clientes, fornecedores, pesquisadores, investidores e órgãos governamentais.