O número de telefonistas que prestam serviço de atendimento para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) está reduzido a metade do habitual por causa do atraso no pagamento de empresas terceirizadas. A SES/RS (Secretaria Estadual da Saúde) justifica que os repasses não foram feitos por causa do bloqueio das contas gaúchas, realizado pela União devido ao não pagamento da dívida.
A Central de Regulação do Samu estadual atende atende a 243 municípios do interior gaúcho, com 146 bases de atendimento do Serviço. São esses telefonistas que realizam as primeiras perguntas e realizam o encaminhamento da chamada para um médico regulador que, por sua vez, faz o provável diagnóstico, orienta sobre as primeiras ações e avalia a necessidade de envio de uma ambulância.
Conforme a SES/RS, o pagamento das terceirizadas deverá ocorrer assim que as contas do Estado forem desbloqueadas pela União. A expectativa do órgão é que o pagamento seja realizado ainda na sexta-feira desta semana.
Sobre os atendimentos à população, pode haver uma demora no atendimento em caso de alta demanda de chamadas. Além de parte da equipe de telefonistas, um enfermeiro e sete médicos seguem atuando normalmente na central estadual de regulação para manter o atendimento. As outras quatro centrais estaduais, localizadas em Pelotas (atende 11 municípios), Bagé (atende cinco municípios), Caxias do Sul (atende Caxias do Sul e Vacaria) e Porto Alegre seguem operando sem redução nos atendimentos.
Cotidiano