Cotidiano

Salários de junho dos servidores do RS serão quitados em 8 de agosto

A Secretaria da Fazenda anunciou que vai quitar os salários de junho dos servidores vinculados ao Executivo. O prazo é quatro dias antes que o divulgado

A Secretaria da Fazenda anunciou que vai quitar os salários de junho dos servidores vinculados ao Executivo na quinta-feira (8 de agosto). O prazo é quatro dias antes que anteriormente divulgado pelo órgão. O Estado atingiu o ápice da crise financeira em julho, com incapacidade de quitar todos os salários antes do fim do mês.

A revisão dos prazos se deu pela da estimativa de arrecadação feita pelo governo do Estado. O governo ainda tenta obter fontes extraordinárias para tentar pagar dívidas deixadas pela gestão Sartori, como o 13º salário parcelado em 12 vezes.

O último depósito realizado pelo Tesouro do Estado foi no dia 31 de julho. O pagamento quitou a folha de quem recebe até R$ 6.800 líquidos. Já os servidores que recebem acima desse valor também tiveram esse montante em suas contas ainda em julho. O saldo, agora, será depositado no dia 8.

No entanto, o pagamento dos servidores de julho fica para 13 de agosto, conforme a Secretaria da Fazenda. As consignações, que seriam pagas dia 13 de agosto, serão quitadas no dia 12.

Por conta desses fatores, a Secretaria da Fazenda pagará os servidores que recebem líquido até R$ 2.500 no dia 13. A quitação será pelo método de grupos, onde os vencimentos são pagos de forma integral.

Na sequência, a partir do dia 21/8, devem ser pagos os servidores que recebem mais de R$ 2.500. Os pagamentos vão ocorrer de forma parcelada. R$ 1.500 no dia 15/8; R$ 2.100 dia 10/9; até R$ 3.600 no dia 11/9; R$ 5.900 até 12/9 e o saldo fica para 13/9.

Acompanhamento diário

“Esse foi um compromisso do governo, que havendo a possibilidade os salários seriam pagos antes. Entendemos as dificuldades dos servidores e estamos fazendo todo o possível para integralizar os contracheques”, afirmou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

“Acompanhamos diariamente o fluxo de caixa e com base no dinheiro que entra buscamos viabilizar o máximo o pagamento do funcionalismo”, destacou.