Saiba quais são os vilões da cesta básica de Porto Alegre

Do Jornal do Comércio


A Cesta Básica de Porto Alegre registrou alta de 3,6% no primeiro mês do ano, passando de 348,56 reais em dezembro de 2014 para os atuais 361,11 reais. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em doze meses, a cesta está 12,48% mais cara, sendo a segunda mais cara do País, atrás apenas de São Paulo (371,22 reais).

Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, quatro registraram queda em janeiro: a banana (-10,07%), o tomate (-9,11%), o leite (-4,10%) e a farinha (-1,37%). Por outro lado, nove itens subiram de preço com destaque para a batata (74,90%), a manteiga (6,19%), o açúcar (4,65%) e a carne (4,30%).
Em janeiro, o valor da cesta básica representou 49,81% do salário mínimo líquido, contra 52,33% em dezembro de 2014 e 48,20% em janeiro de 2014. Assim, o trabalhador com rendimento de um salário mínimo de 788 reais necessitou, em janeiro, cumprir uma jornada de 100h 49min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi menor do que registrada em dezembro (105h 55min), mas superior a verificada em janeiro de 2014 (97h 33min).
“Vilões” e “mocinhos”

No acumulado de 12 meses, oito produtos estão mais caros. Os maiores aumentos foram verificados na batata (100,87%), na carne (19,42%) e no tomate (14,66%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos, sendo os maiores recuos verificados no feijão (-8,31%), na banana (-5,29%) e na farinha de trigo (-5,26%).

O conjunto dos gêneros alimentícios registrou alta em 17 das 18 capitais onde o Dieese realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. Manaus foi a única cidade onde foi observada retração (-0,89%).


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