O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou, nesta terça-feira (6), o segundo óbito por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. Trata-se de um homem, de 65 anos, com comorbidades, residente em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. O óbito ocorreu no dia 1º de fevereiro.
A primeira morte do ano havia sido confirmado ontem (5). O óbito foi de uma mulher, de 71 anos, residente do município de Tenente Portela. “A paciente tinha comorbidades e o óbito ocorreu em 31 de janeiro, tendo sido confirmado somente hoje”, afirmou a SES na segunda-feira.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 5.163 casos confirmados da doença, dos quais 2.305 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Recomendações
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- dor retroorbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.