O Rio Grande do Sul registrou em 2023 aumento na cobertura vacinal das oito vacinas recomendadas no calendário infantil para crianças com um ano de idade. Os dados são do Ministério da Saúde e traçam comparativo com o período de janeiro a outubro de 2022.
A pasta destaca os números da pneumocócica, cujos índices saltaram de 72,7% em 2022 para 78,8% em 2023. O estado também ampliou as coberturas da DTP (difteria, tétano e coqueluche), com taxas que passaram de 72,7% no ano passado, para 76,2% neste ano. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023, comparados com todo o ano de 2022.
No estado, o mesmo ocorreu com as vacinas de hepatite A, que registraram aumento, com taxas que passaram de 76,4% em 2022 para 79,8% em 2023, e meningocócica, que registrou 80,5% de cobertura neste ano, com aumento em relação a 2022 – ano em que foi 78,7%. Também houve crescimento nas aplicações da poliomielite, que saltaram de 74% para 76,9%, e da varicela, que passou de 74,5% em 2022 para 76,6% em 2023.
A aplicação de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 1ª e 2ª dose também registram aumento em 2023. O imunizante contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, registrou aumento passando de 58% em 2022 para 65,5% neste ano.
A tendência de aumento foi registrada em todo o Brasil. O resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de 7 anos, mesmo sem a consolidação dos dados para todo o ano de 2023. Segundo o Ministério da Saúde, o avanço é fruto do planejamento multiestratégico adotado da pasta desde o início da gestão.
O ministério cita o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, a adoção do microplanejamento, o repasse de mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios e o lançamento do programa Saúde com Ciência.