Com a redução da passagem de R$ 3,75 para R$ 3,25, as empresas de ônibus de Porto Alegre voltaram a pagar os salários de janeiro aos rodoviários. A medida, comunicada ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho), pretende diminuir os prejuízos causados pela liminar que reduziu o preço da tarifa em R$ 0,50 no mês passado.
A liminar foi expedida pela juíza Karla Aveline Oliveira, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Rio Grande do Sul aceitando o argumento da vereadora da Capital Fernanda Melchionna de que a planilha de custos das empresas não foi apresentada com sete dias de antecedência à população. A apresentação antecipada é uma exigência do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
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No início de fevereiro, os rodoviários aprovaram o dissídio da categoria, de 11%, com 0,5% de ganho real sobre a inflação. Os trabalhadores definiram junto ao StetPOA (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Porto Alegre) os novos valores a serem pagos para o plano de saúde que custará 30 reais por família e vale alimentação.
As empresas alegam que o custo da operação é muito maior graças ao novo sistema de transporte público por ônibus e os custos da renovação da frota, o que inviabiliza o reajuste de 11% nos salários dos rodoviários da Capital.
A Prefeitura da Capital ainda aguarda o resultado de recurso no Tribunal de Justiça para subir, desta vez definitivamente, as passagens de ônibus e lotação. Conforme a Prefeitura, o valor da passagem foi calculado com base no edital da licitação de ônibus da Capital, o índice do dissídio da categoria dos rodoviários (11,81%) aos itens pertinentes ao mesmo, e a inflação do período.
