A paralisação ocorre após membros do Seopa (Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre) e StetPoa (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo e Seletivos da Capital) se reunirem em duas ocasiões e não chegarem a um acordo de aumento salarial. Na manhã de terça-feira (31), representantes dos rodoviários se reuniram com o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e também não houve avanço.
Os rodoviários de Porto Alegre iniciaram, pontualmente às 7h30, a “Operação Tartaruga” nos ônibus da Capital. A operação se estendeu até às 10h desta quarta-feira (1º). Durante esse período, os coletivos circularam nos corredores das avenidas João Pessoa, Júlio de Castilhos e Osvaldo Aranha com velocidade reduzida, menor que 30km/h, provocando atrasos nas tabelas horárias.
Integrantes do StetPOA (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo e Seletivos da Capital) caminharam em frente ao primeiro veículo que participou da manifestação. Além de pedirem reajuste salarial de 5,15%, mais 3% de ganho real e vale alimentação de R$ 29, os rodoviários exigem compromisso da Prefeitura de Porto Alegre não acabar com a função de cobrador nos ônibus da Capital.
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Os protestos, que contaram com apoio de outros sindicatos, deveriam ir até às 9h, mas acabaram se estendendo por mais uma hora. Houve congestionamento nas vias onde ocorreram as manifestações e na região da Rodoviária e avenida Mauá, por causa da fila quilométrica de veículos.
Às 10h, a manifestação se dissipou com a chegada dos primeiros ônibus ao Terminal de Parobé, no Centro Histórico. Centenas de horários foram prejudicados pelos atos desta manhã.
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