Cotidiano

Rio de Janeiro amplia horário de shoppings e reabre ruas de lazer

Começa hoje (10) mais uma fase da flexibilização do isolamento no Rio de Janeiro, após as restrições impostas desde março por causa da pandemia de covid-19. A reabertura começou no início de junho.

Nesta fase, chamada pela prefeitura de 3B, foi ampliado o horário de funcionamento dos shoppings, que passou de 12h às 20h para 12h às 22h. As ruas e avenidas que fecham para o trânsito de carros aos domingos e feriados, como o Aterro do Flamengo e a Avenida Atlântica, voltarão a receber pedestres e ciclistas para atividades de lazer e esportivas.

As vilas olímpicas poderão funcionar evitando aglomerações, assim como as feiras de arte e artesanato. 

Os parques e praças serão reabertos para as atividades físicas individuais, como já ocorre nas praias.

Praias sem banhistas

Continua proibida a permanência de banhistas na areia da praia, sujeito a uma multa de R$ 107. Também permanece proibida a presença de torcida nas partidas de futebol e outras competições esportivas. Os pontos turísticos municipais continuam fechados.

Poderão funcionar os clubes, associações, hipódromos e quadras de aluguel, mas sem esportes de contato, como lutas e artes marciais. Escolinhas de treinamento e eventos em espaços fechados continuam fechados, assim como saunas e hidromassagem.

As creches e escolas públicas e privadas permanecem fechadas, mas a prefeitura pretende abrir os refeitórios de escolas municipais para ajudar na alimentação dos alunos. As seis mil merendeiras da rede estão sendo testadas para covid-19 e quem estiver imune voltará ao trabalho.

Não mudaram as regras para o funcionamento do comércio de rua, bares e restaurantes, que devem manter limite de lotação, controle de acesso de clientes e exigir o uso de máscara de proteção.

Segundo a prefeitura, as decisões de reabertura se baseiam nos indicadores de velocidade de contágio, ocupação de leitos de enfermaria e UTI – Unidade de Tratamento Intensivo – para covid-19, número de óbitos na cidade e casos de síndrome gripal somados a cada 15 dias. De acordo com o órgão, todos os indicadores vêm caindo.