Cotidiano

Responsável por lancheria é preso por furto de energia elétrica em Canoas

Conforme o inquérito policial, havia uma ligação clandestina que vinha dos fundos do estabelecimento comercial e abastecia a lancheria sem aferimento do valor consumido.

O responsável por uma Skillus Lanches foi preso por furto de energia durante uma ação da DRCP/DEIC (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados). A batida policial ocorreu nesta quarta-feira no estabelecimento comercial localizada na rua General Salustiano, bairro Marechal Rondon, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

No estabelecimento, os agentes da Polícia Civil gaúcha e técnicos da empresa RGE Sul detectaram a existência de instalação irregular. Conforme o inquérito policial, havia uma ligação clandestina que vinha dos fundos do estabelecimento comercial e abastecia a lancheria sem aferimento do valor consumido.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante ao responsável pelo comércio. O detido, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado até a delegacia para lavratura da prisão. Caso comprovado o crime e o acusado condenado, ele pode receber pena de 1 a 4 anos de reclusão.

Conforme o delegado de polícia Luciano Dias Peringer atitudes como a do comércio grandes perdas na rede de energia. “Provoca prejuízos arcados por toda a população, e consequente diminuição de arrecadação de impostos, a conduta gera perigo e instabilidade na rede energética, além de promover concorrência desleal”, afirmou.

Lancheria também é suspeita de lavar dinheiro do tráfico

A Skillus Lanches já é velha conhecida da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Investigação da Operação Pulso Firme apontou que as lancherias eram negócios de fachada usados para lavar dinheiro do submundo do crime. A rede era apenas um dos empreendimentos que Juliano Biron da Silva, o Biron, 34 anos, abriu para legalizar o que conseguia vendendo drogas.

Outra forma que o grupo criminoso utilizava para praticar a lavagem de capitais seria com diversas negociações de veículos em nome de terceiros, muitos deles laranjas, com visível incompatibilidade entre seus bens e seus rendimentos.

Biron ainda é acusado de ordenar a morte do fotógrafo pela morte do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, morto em julho de 2015 também em Canoas.