Da redação, com MixPoint e agências
O ex-baixista da banda Legião Urbana Renato da Silva Rocha, 53 anos, encontrado morto neste domingo em um quarto de hotel, no Guarujá, litoral de São Paulo fazia uso de remédios contra a depressão, segundo depoimento de uma testemunha à polícia. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia do Guarujá como morte suspeita.
Renato estava hospedado no hotel desde 19 de fevereiro. O corpo foi encontrado por uma amiga que o acompanhava no local. Ela estranhou a demora do músico em descer para tomar o café da manhã. De posse de uma chave reserva, tentou abrir a porta do quarto onde ele estava, mas não conseguiu. A polícia também não conseguiu abrir a porta e entrou no quarto por uma janela, encontrando o músico morto.
Segundo a secretaria, o corpo foi encontrado encostado na porta do quarto em que ele estava hospedado. No local, não foi encontrado qualquer tipo de substância ou produto que possa ter induzido ou levado à morte do músico. Também não foram encontrados sinais de violência. A causa da morte está sendo investigada, mas a suspeita é de que ele tenha sofrido uma parada cardíaca.
Ainda não há informações sobre o velório e o enterro e em uma rede social, o músico Dado Villa-Lobos, que também era integrante da banda, lamentou a morte de Renato Rocha, postando uma foto da banda com a mensagem “fica a melhor lembrança, encontrou a paz”. O filho do líder da Legião Urbana também lamentou a morte do artista.
Segundo o site da banda, Renato Rocha, também conhecido como Negrete ou Billy, nasceu em 27 de maio de 1961 em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Levado pelo amigo Marcelo Bonfá, passou a integrar o grupo Legião Urbana em 1984, onde ficou até 1989. Em 2012 foi encontrado morando na rua, no Rio de Janeiro. Aceitou fazer um tratamento em uma clínica, com o apoio de familiares, amigos e fãs.
Drogas
Em 2012, a TV Record exibiu uma reportagem com Renato Rocha que então morava nas ruas do Rio de Janeiro. Ele afirmou estar envolvido com drogas, que antes tinham causado a sua saída da Legião Urbana, em 1989. Antes disso, em 2002, ele havia assumido ser usuário de maconha, bebidas alcoólicas e disse ainta ter a juventude marcada por estas e outras drogas.
