ABASTECIMENTO

Região Central RS é a mais afetada com desabastecimentos de água

A Região Central do Rio Grande do Sul é a mais afetada, com o abastecimento água comprometido em 13 municípios.

Crédito: Divulgação
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Mais de 250 mil clientes da Corsan estão sem água no Rio Grande do Sul, a Região Central é afetada.

A Corsan informou que equipes trabalham, desde a manhã de segunda-feira (29), em “regime de força-tarefa para atenuar os impactos gerados ao sistema de abastecimento de água pelas fortes chuvas e rajadas de vento que assolam diversas regiões do Estado”.

O último boletim de atualizações emitido pelo Centro de Operações Integradas da Corsan, aponta um total de 47 ocorrências de desabastecimento até às 11h30 desta quarta-feira (1).

“Dessas, 22 são causadas por falta de energia elétrica, 15 por alagamento afetando 257 mil imóveis em 25 municípios”, afirmou a Corsan.

A Região Central do Rio Grande do Sul é a mais afetada, com o abastecimento água comprometido em 13 municípios e um total de 164,5 mil imóveis. São eles: Agudo, Arroio do Tigre, Candelária, Formigueiro, Ivorá, Lagoa Bonita do Sul, Nova Palma, Passa Sete, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Silveira Martins, Sobradinho e Venancio Aires.

“Das 19 ocorrências, oito são por falta de energia e outras nove por alagamento”, ressaltou a Corsan. Na cidade de Santa Cruz do Sul, moradores registraram água da cor “marrom” saindo das torneiras.

A Região do Vale do Taquari é a segunda mais atingida com falta de água observada em 24 mil imóveis das cidades de Cruzeiro do Sul, Encantado, Lajeado, Marques de Souza, São Sebastião do Caí e Taquari.

“São cinco ocorrências por alagamento e outras cinco por falta de energia. Na maior parte dos municípios afetados, as ocorrências se sobrepõem”, disse a Corsan.

A Corsan alerta que, em virtude do escoamento das águas das bacias dos Rios Caí e Taquari para as regiões mais baixas, novas ocorrências poderão ser observadas nas cidades localizadas no Vale dos Sinos e na Região Metropolitana.

“O abastecimento poderá ser comprometido por vegetação e resíduos que obstruem as tubulações na captação, e o tratamento pode ser dificultado pela alta turbidez das águas”, ressaltou.