Já são quatro os ocupantes e ex-ocupantes de cargos de comando no governo Michel Temer escolhidos pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para serem ministros.
O último a ser indicado nesta quarta-feira (28) para continuar à frente dos programas sociais que comandou nos últimos dois anos foi Osmar Terra. Ele se afastou do Ministério do Desenvolvimento Social em abril para disputar o cargo de deputado federal.
Depois de indicar Osmar Terra para o futuro Ministério da Cidadania e Ação Social, Bolsonaro afirmou que conheceu uma ferramenta de gestão que mostra se há indícios de irregularidades nos benefícios pagos pelo governo. “Vi gente com renda alta que recebe o Bolsa Família. Com essa ferramenta, nós vamos fazer um grande pente-fino nos projetos sociais. Vamos manter os programas, mas com saúde [financeira]”, disse.
O ministério de Osmar Terra será ampliado: além de continuar responsável por programas como o Bolsa Família, responderá pelas atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.
Ocupantes da Esplanada
Hoje também foi indicado o atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, para o novo Ministério do Desenvolvimento Regional, pasta que reunirá Integração e Cidades.
O servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário, já havia sido selecionado para continuar no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), cargo que ocupa desde maio de 2017.
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi escolhido esta semana para o comando da Secretaria de Governo. O órgão tem status de ministério. Ele já exerceu a função de secretário nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça, durante o governo de Michel Temer, entre abril do ano passado e junho deste ano. Agora, a principal missão de Cruz será manter o diálogo com o Congresso Nacional e com partidos políticos, bem como com estados e municípios.