O início do ano letivo das escolas estaduais promete ser de paralisação. O CPERS (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) convocou os professores a se dirigirem para frente do Palácio Piratini exigir melhores condições na área de educação. A orientação do sindicato é a de que as escolas fechem as portas e educadores, pais, alunos e comunidade escolar participem das manifestações.
A concentração para o ato ocorre às 13h30min, no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, de onde sairá uma caminhada que percorrerá as principais ruas da Capital terminando em frente ao Palácio Piratini.
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Os professores e funcionários de escola vinculados ao CPERS vão reclamar ao Executivo da precária estrutura das instituições e, também, da falta de segurança nas escolas. Para o sindicato, há um “projeto de desmonte da escola pública que o governo tenta implementar”.
Outro ponto chave do debate entre os professores e o governo é a questão salarial. A classe reclama do não pagamento do piso nacional e a falta de reajustes. E para apimentar ainda mais o caldo, servidores do Estado receberão apenas R$ 1.750,00.
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Diretoras e diretores devem abrir escolas, diz secretário
Em resposta ao protesto, a Secretaria da Educação orienta que as escolas sejam abertas para recepcionar a comunidade escolar. “A orientação é para que os nossos diretores e diretoras abram as portas das escolas na próxima segunda-feira. Nós respeitamos o movimento sindical, mas acima de tudo está o direito do aluno de ter o calendário escolar respeitado. As escolas que aderirem ao movimento devem comunicar e justificar isto para a comunidade escolar”, afirma o secretário Vieira da Cunha.
