Cotidiano

Professores estaduais paralisam a partir de amanhã e podem entrar em greve na sexta-feira

O CPERS/Sindicato segue convocando os professores estaduais do Rio Grande do Sul para uma paralisação nas escolas do Estado. A partir desta terça-feira (15), na quarta (16) e na sexta-feira (17), a orientação do sindicato é de que as escolas estaduais sequer abram as portas.
A mobilização ocorre contra a terceirização, a entrega de escolas para organizações sociais e contra o parcelamento de salários do funcionalismo gaúcho. Na pauta, está a luta pelo pagamento do piso salarial, previsto na Lei do Piso Nacional do Magistério. Os professores também se mobilizam a favor de uma reforma na previdência.

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Na próxima sexta-feira (18), o CPERS convoca os membros do sindicato para uma assembleia no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre. Na reunião da categoria, que ocorrerá às 13h, será votado a possibilidade de greve. Nesta data, algumas escolas da Capital e do interior ficaram fechadas, para deslocamento dos servidores.
A recomendação é que pais e alunos se informem com a direção de cada escola sobre a adesão ao movimento. O Governo do RS pediu, em nota, que diretores mantenham as escolas abertas. Confira a íntegra do comunicado:
“O Governo do Estado compreende e respeita os motivos que levaram o Cpers (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) a aderir à greve nacional convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), para os dias 15, 16 e 17 de março.
Reitera que está fazendo todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro do Estado, condição necessária para melhorar a qualidade dos serviços públicos e a remuneração dos servidores.
A situação, agravada enormemente pela crise econômica nacional, depende da união e do compromisso de todos os gaúchos – acima de interesses políticos e corporativos.
Para isso, é fundamental que as aulas sejam mantidas regularmente, preservando o atendimento dos nossos estudantes, foco das maiores atenções de todo o sistema educacional.
Os diretores devem garantir acesso dos professores e alunos às escolas. Eventuais ausências devem ser apontadas, conforme regem as normativas em vigor.
A Secretaria da Educação, por meio do secretário Vieira da Cunha, segue incumbida de manter um diálogo transparente e respeitoso com a categoria e toda a comunidade escolar gaúcha.
Porto Alegre, 14 de março de 2016.”
Confira o vídeo oficial que convoca para a assembleia:

Além de não pagar nosso piso salarial o governador aumentou seu próprio salário, o salário de seus secretários,…
Publicado por CPERS/Sindicato em Sexta, 11 de março de 2016