Cotidiano

Prefeitura da Capital avalia romper contrato com empresa de capina

A decisão é da Secretaria de Serviços Urbanos, já que o serviço está suspenso desde o começo de janeiro, e não tem previsão de retomada.

A Ecopav, empresa terceirizada responsável pela limpeza e capina de Porto Alegre, deve ter seu contrato rescindido com a administração municipal nos próximos dias. A decisão é da Secretaria de Serviços Urbanos, já que o serviço está suspenso desde o começo de janeiro, e não tem previsão de retomada.

A terceirizada alega que a Prefeitura da Capital não pagou o que deve, cerca de R$ 2,4 milhões em serviços prestados. A administração rebate que os valores para a contratação da empresa não foram empenhados e, como o contrato é da gestão Fortunati, o contrato está com os valores suspensos por ao menos mais 60 dias.

O objetivo da Prefeitura agora é realizar, o mais breve possível, uma nova licitação para contratar, emergencialmente, uma nova empresa para que preste os serviços de capina. Um outro certame, desta vez definitivo, deve ser realizado após a contratação da empresa contratada de forma emergencial.

O mato na cidade e o “calote” na Ecopav

A Ecopav foi contratada emergencialmente em setembro de 2016. A empresa diz que não recebeu os repasses referentes aos trabalhos realizados em outubro, novembro e dezembro do ano passado. Foi realizado apenas um pagamento parcial em setembro. O montante a ser pago para a empresa é calculado em R$ 2,4 milhões.

O custo de operação é de R$ 1,1 milhão por mês. O valor é calculado pela quilometragem percorrida pelos caminhões que retiram os restos de grama. Apenas uma pequena parcela dos 90 funcionários que faziam a poda das gramíneas foram mantidos pela Ecopav.

O problema só não está pior porque a Cootravipa, responsável pela atividade de roçada, não suspendeu o serviço e segue atendendo alguns bairros. Na semana passada, servidores da terceirizada realizaram a limpeza dos canteiros próximo do Aeroporto Salgado Filho.