O prefeito de Planalto, na região Norte do Rio Grande do Sul, é alvo de uma operação que investiga estupro e pedofilia. Conforme as investigações, Antonio Carlos Damin (PDT) o Tonho, 55, teria oferecido R$ 1 mil a uma garota de 13 anos para que fizesse sexo com ele.
Os mandados contra Damin são cumpridos no gabinete do Prefeito Municipal e em suas duas residências. As investigações dão conta, também, que o prefeito teria tentado molestar a jovem, o que configura o crime de estupro de vulnerável.
A tentativa do prefeito de manter relações sexuais com a menor foi noticiado ao Ministério Público, Conselho Tutelar e Polícia Civil. A atitude dos pais da criança levou o suspeito a marcar encontro em local ermo com os genitores, com o objetivo de convencê-los a retirar a representação.
A menina ainda denunciou que o prefeito mostrou a ela fotos e vídeos de outras jovens nuas, inclusive da cidade. As buscas têm o objetivo de confirmar a existência desse material, bem como eventual participação do suspeito em outras situações sexuais envolvendo menores de idade.
As investigações são conduzidas pela coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Nascimento Schinestsck, e pelo promotor de Justiça assessor da Procuradoria Alexandre Salim. A promotora de Justiça Michele Taís Dumke Kuffner acompanha os trabalhos. O GAECO (Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado) e a Brigada Militar também participam da ação.
Apesar das buscas, a prisão do prefeito não foi decretada. A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deferiu os pedidos do MP para proibir o contato do investigado com a vítima e os pais dela, por qualquer meio, seja pessoalmente ou por terceiros, ou mesmo por meios eletrônicos ou telefônicos. O prefeito também deverá guardar distância mínima de 200 metros da ofendida e familiares. Ele também está proibido de se ausentar da Comarca de Planalto sem autorização judicial.