Fernando Estima, empossado como diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, também vai comandar a administração dos terminais de Pelotas e Porto Alegre e da hidrovia do Estado do Rio Grande do Sul, que integram a Superintendência do Porto do Rio Grande.
O porto é o quarto maior do país em movimentação de mercadorias e considerado o segundo mais importante pela posição geográfica estratégica: tem rotas comerciais com mais de 90 países. Por ano, chegam ou saem do terminal cerca de 40 milhões de toneladas de diferentes produtos, sendo a soja o principal.
Estima foi secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas nos governos de Eduardo Leite e Paula Mascarenhas. Também foram empossados os demais integrantes da diretoria: Bruno Almeida (diretor de Portos Interiores), Cristiano Klinger (diretor de Gestão, Administrativo e Financeiro), Eduardo Teixeira (diretor de Infraestrutura e Operações) e Gilberto Cunha (chefe de Gabinete da Superintendência do Porto do Rio Grande).
Recordes em 2018
O ano passado teve a maior movimentação da história do complexo portuário. Foram 42,9 milhões de toneladas, aumento de 4,3% comparado a 2017. O grande destaque foi a soja, com mais de 16,3 milhões de toneladas. O segmento de carga geral teve crescimento superior a 10%, impulsionado pela celulose.
Foram exportadas 1,6 milhão de toneladas do produto, crescimento de 53% quando comparado ao ano anterior. A de carga viva também teve destaque, com avanço de 78,8%, ultrapassando 152 mil animais com destino à Turquia.
Origens e destinos
O número de viagens de embarcações também teve crescimento no Porto do Rio Grande. Em 2018, foram 3.199 embarcações que passaram pelo porto. Os principais destinos dos produtos foram China, Eslovênia, Coreia do Sul, Espanha e Estados Unidos. Já Argentina, Argélia, Estados Unidos, China e Marrocos foram os principais países a enviar produtos a Rio Grande.
Pelotas e Porto Alegre
O Porto de Pelotas tem se destacado entre os portos interiores gaúchos. Em 2018, teve uma movimentação de 998 mil toneladas, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. As toras de madeira enviadas a Guaíba, que sozinhas movimentaram mais de 760 mil toneladas, são os destaques.
O Porto de Porto Alegre movimentou 879 mil toneladas no último ano com destaque para o trigo e o cloreto de potássio. “Queremos um processo de gestão cada vez mais integrado, moderno e dinâmico para que os três portos possam crescer e estimular ainda mais o desenvolvimento gaúcho, porque a cada tonelada que auxilia a somar o recorde temos mais emprego, mais geração de renda no Estado inteiro”, afirmou Estima.