Em julho, o custo da cesta básica caiu em 14 das 27 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mas subiu em 13. A queda mais expressiva foi em Recife (-3,26%) e o maior aumento, em Belo Horizonte (2,35%) .
A cesta básica mais cara do país foi a de Porto Alegre, com preço médio de R$ 453,56, seguida por São Paulo (R$ 445,83). As mais baratas foram as de Rio Branco (R$ 332,06) e Salvador (R$ 357,2 8) .
No mês de julho, os produtos da cesta que mais subiram na maior parte das capitais foram a manteiga e o tomate, enquanto a batata, a banana, a carne de primeira, o óleo de soja, o açúcar e o arroz tiveram as maiores baixas.
Entre janeiro e julho deste ano, o custo da cesta básica caiu em 18 capitais – a de Rio Branco teve a maior queda (-13,63 %) , seguida por Manaus (-8,51%). A maior alta acumulada ocorreu em Aracaju (4,17%) .
Considerando a determinação constitucional segundo a qual o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador, em julho, seria em torno de R$ 3.810,36, ou seja, um valor 4,07 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 937.