SÉTIMO

Porto Alegre registra mais um caso de morcego positivo para raiva

A raiva é uma doença transmissível que atinge todos os mamíferos, como cães, gatos, bois, cavalos, morcegos e o homem.

Foto: Divulgação SMS/PMPA

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o sétimo caso do ano de vírus da raiva em morcego em Porto Alegre.

“O animal foi coletado no Centro Histórico da cidade em 9 de dezembro, após notificação à Equipe de Vigilância de Antropozoonoses (Evantropo) da SMS. Outros seis espécimes foram capturados no mesmo dia e tiveram amostras analisadas. Todos os exames tiveram resultado negativo para o vírus”, informou a Prefeitura de Porto Alegre.

Segundo a prefeitura, desde o início do ano, a Evantropo coletou 143 morcegos na cidade. Sete tiveram exame com resultado positivo, um índice de 4,9% de positividade, nos bairros Santana, Centro Histórico, Ipanema e Menino Deus.

A doença 

A raiva é uma doença transmissível que atinge todos os mamíferos, como cães, gatos, bois, cavalos, morcegos e o homem.

Ela é transmitida quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução.

É caracterizada por uma encefalomielite fatal, doença extremamente grave, com letalidade de quase 100%. No Brasil, apenas dois homens sobreviveram à raiva, vivendo com sequelas graves.

O morcego é um reservatório natural da raiva. Por isso, o contato de morcegos com animais de estimação ou humanos sempre é considerado um acidente grave.

Para proteger o animal doméstico da raiva, o tutor do pet deve vacinar cães e gatos contra a raiva anualmente. A carteira de vacinação do animal deve ser verificada. A vacina é válida por 12 meses.

Caso encontre algum morcego vivo ou morto em situação anormal, por exemplo, caído no chão, pendurado em janelas, cortinas, etc, o animal não deverá ser tocado. Deve-se ligar para o Serviço 156 – Fala Porto Alegre ou para o setor de Antropozoonoses na DVS (51) 3289-2459 – para orientações.

Se possível, o animal deve ser capturado sem ser tocado diretamente, utilizando panos, caixas, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até que a equipe municipal realize o recolhimento.