O policial militar responsável pela morte de Wilmar Mattiello, engenheiro civil de 58 anos, ficou calado durante depoimento à Polícia Civil. O agente policial, que está temporariamente afastado, só irá falar em juízo.
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O policial que realizou o disparo que matou o engenheiro atua há três anos na Brigada Militar e passou por avaliação psicológica e prestou depoimento ao chefe do Batalhão em que trabalha. Na ocasião, o soldado relatou ter atirado no motorista porque ele não parou quando solicitado, após passar em alta velocidade no sinal vermelho. O agente foi para o meio da pista e mesmo assim Mattielo não parou, temendo ser atropelado, o PM disparou três vezes.
Os policiais atiraram contra o veículo, que colidiu em um poste na avenida Wenceslau Escobar. O motorista do carro morreu no local e o passageiro ficou ferido. Sem gravar entrevista à TV Record, o passageiro admitiu que ambos tinham consumido bebida alcoólica e, por isso, o motorista não parou na abordagem policial.
Um inquérito policial militar aberto no 1º Batalhão de Polícia Militar de Porto Alegre aguarda a disponibilização de imagens das câmeras de segurança da Prefeitura da Capital. A Polícia Civil também investiga o caso, ouvindo testemunhas e os demais policias envolvidos.
