Polícia prende integrantes de quadrilha que realizava ataques a banco

Uma ação da Polícia Civil, deflagrada no início da manhã desta quarta-feira (1º) desbaratou uma quadrilha responsável por ataque a bancos no Rio Grande do Sul. A “Operação Subterfúgio” cumpriu cinco mandados de prisões preventivas e nove de busca e apreensão, em Porto Alegre, Alvorada, Balneário Pinhal e Viamão.

Dois homens, de 50 e 32 anos foram presos no bairro Bom Jesus, na Capital, e em Alvorada, na região metropolitana, por roubo majorado, adulteração veicular, receptação e associação criminosamente armada. Coletes, armas e material usados nos roubos foram apreendidos.

Com um dos líderes da organização, a polícia apreendeu coletes balísticos pertencentes a agências bancárias roubadas, coldre para armas, simulacro de pistola, touca ninja, um carro e diversos celulares. Com o outro, nada foi apreendido.

A ação investigou duas organizações criminosas, uma com base na Zona Sul de Porto Alegre e Alvorada, e a outra sediada no Bairro Bom Jesus, Porto Alegre. As duas agiam de maneira semelhante, conforme a DR (Delegacia de Roubos) do DEIC.

O modus operandi

Os indivíduos entravam nas agências com roupas próprias utilizadas durante o trabalho por frentistas, garis e motoboys. Eles também utilizavam uniformes da polícia ou ternos, normalmente usados por executivos.

Na sequência dominavam os vigilantes, clientes e funcionários do banco, sempre com emprego de força física e armas de fogo. O objetivo era subtrair dinheiro dos caixas de atendimento e caixas eletrônicos. Do lado externo da agência bancária, durante a execução do assalto, outros integrantes faziam a “guarda” da agência.

Com emprego de armas de fogo, normalmente com fuzil, e monitoramento de rádio comunicador, tentavam impedir uma rápida ação da Brigada Militar ou da Polícia Civil. Toda a preparação também permitia a fuga em caso de acionamento do “alarme de pânico” da agência bancária. A Polícia Civil também apurou que os integrantes do bando realizavam roubos de veículos, os quais são utilizados para a prática de delitos contra as agências.

Após os trâmites legais, os presos deverão ser encaminhados ao sistema prisional gaúcho. Informações podem ser passadas pela comunidade através do disque-denúncia: 0800-510 2828, WhatsApp e Telegram: (51) 9 8418-7814.