Polícia pede prisão preventiva de suspeito de matar administradora

Homem é o principal suspeito de matar a administradora Elaine Silva da Silva, 52 anos, encontrada morta na tarde de ontem (13), em Gravataí.

O delegado Leonel Baldasso, da 1ª DP (Delegacia de Polícia) de Cachoeirinha, pediu a prisão preventiva de Evandro Ferreira, 42 anos. Ele é o principal suspeito de matar a administradora Elaine Silva da Silva, 52 anos, encontrada morta na tarde de ontem (13), em Gravataí.

Baldasso já havia solicitado a quebra do sigilo telefônico do suspeito. Para o delegado, os indícios levantados até o momento indicam a presença de Ferreira na cena do crime.

Na terça-feira, o homem foi capturado por câmeras de videomonitoramento entrando em um motel. No local, teria ficado por cerca de uma hora. Na saída, teria dito que a mulher que esperava não havia ido até lá.

Uma camareira do estabelecimento, no entanto, disse à polícia que o quarto estava desarrumado. Segundo a testemunha, isso indicaria a presença de duas pessoas.

Além desses depoimentos, testemunhas disseram aos investigadores que viram um homem semelhante a Ferreira caminhando próximo ao matagal onde Elaine foi encontrada.

Ela foi encontrada sob folhas e galhos de árvores ao final da estrada Santa Cruz, em Morungava. O laudo preliminar com a causa da morte ainda não foi divulgado para não atrapalhar as investigações.

Vítima não estava no banco do passageiro

Imagens de câmeras de videomonitoramento apontam que Elaine, possivelmente, não estava no banco do passageiro quando o Siena vermelho dirigido por Ferreira deixou a casa onde viviam em Cachoeirinha. A vítima morava no segundo andar, com os pais, enquanto ele residia com a irmã de Elaine no andar térreo.

Ela normalmente esperava o carro sair da garagem para embarcar pelo que a polícia apurou. A investigação agora se debruça sob outra câmera de videomonitoramento que pode ter gravado o momento que Ferreira deixava a casa.

Qualquer informação que possa auxiliar no caso deve ser encaminhada para a polícia através do número telefônico 197. A Polícia Civil garante o anonimato, caso necessário.