Cotidiano

Polícia já sabe quem matou PM em Japeri, diz governador do Rio

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que a Polícia Civil já identificou o responsável pelos disparos que mataram o policial militar Miquéias Marinho Ribeiro, em Japeri, na Baixada Fluminense. O soldado foi baleado quando saía de casa ...

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que a Polícia Civil já identificou o responsável pelos disparos que mataram o policial militar Miquéias Marinho Ribeiro, em Japeri, na Baixada Fluminense. O soldado foi baleado quando saía de casa para trabalhar, na manhã de hoje (7).

“A linha de investigação é de que foi um crime passional, uma questão envolvendo ex-namorada, ex-mulher. Mas já se tem a identificação prévia de quem foi o autor do crime, e a policia está trabalhando para prendê-lo”, disse o governador a jornalistas depois da cerimônia de posse do novo defensor-geral do estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco.

Miqueias foi o segundo policial militar morto no Rio de Janeiro neste ano.

Em nota, a Polícia Militar (PM) lamentou a morte e informou que “o policial estava saindo para o serviço, próximo a sua residência, quando foi surpreendido por criminosos armados em Engenheiro Pedreira, na Baixada Fluminense. Os criminosos efetuaram disparos e fugiram. O militar foi socorrido [e levado]  para a Policlínica Itália Franco, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos”.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, carrega caixão no enterro do soldado Mariotti, primeiro policial militar morto no ano, no Cemitério Jardim da Saudade.

No enterro do PM Mariotti, o governador Wilson Witzel prometeu aniquilar o crime organizado – Arquivo/Agência Brasil

No último sábado (5), o soldado Daniel Henrique Mariotti foi assassinado quando tentou impedir que criminosos realizassem assaltos na Linha Amarela, na zona norte. O corpo de Mariotti foi enterrado ontem (6),, e governador esteve no sepultamento, onde prometeu “aniquilar e asfixiar” o crime organizado.

O defensor-geral, Rodrigo Pacheco, iniciou seu discurso de posse prestando solidariedade aos policiais militares mortos e colocando a defensoria à disposição da corporação e das famílias dos soldados assassinados.