Cotidiano

Polícia identifica suspeito de matar rainha de bateria em Cachoeirinha

O suspeito é morador de Canoas e possui antecedentes. A Polícia quer determinar agora se ele apenas conduzia o carro, se emprestou o veículo ou foi furtado.

A investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha já identificou um suspeito de participar do roubo que causou a morte de Paola Serpa Severo, rainha de bateria da Imperatriz Dona Leopoldina. O crime ocorreu às 19h23 de quinta-feira (16), na avenida Obedy Cândido Vieira, no Distrito Industrial.

Segundo a polícia, o suspeito é o dono do carro, um Volkswagen Voyage modelo antigo, usado pelos três ladrões de carros para cometer o crime. A placa do veículo foi descoberta após o motorista do carro que participava do assalto passar por um sinal vermelho próximo do local do crime. Uma câmera registrou a infração de trânsito.

O carro foi encontrado incendiado do crime na estrada do Nazário, na divisa entre Canoas e Cachoeirinha. A fuga do local do crime ocorreu pela Estrada do Ritter até quase a divisa com Canoas. Quem conduzia o carro tomou o cuidado de passar dentro dos limites de velocidade nas lombadas eletrônicas da avenida para não ter o veículo identificado.

O suspeito é morador de Canoas e possui antecedentes criminais. A Polícia quer determinar agora se ele apenas conduzia o carro, se emprestou o veículo ou se o Voyage foi furtado antes do crime. Ele deve prestar depoimento nos próximos dias. No entanto, mais informações não estão sendo divulgadas para não atrapalhar as investigações.

O carro foi encontrado por volta das 12h de sexta-feira. Como o veículo foi queimado para acobertar provas, o trabalho da perícia foi dificultado. Mas, mesmo assim, uma análise no veículo vai ser realizada.

Videomonitoramento aponta latrocínio

O trabalho de investigação do crime foi facilitado pelas câmeras de videomonitoramento que ficam na região. Uma delas mostra toda a ação dos criminosos. Os vídeos estão sendo analisados para tentar aprofundar as investigações.

As imagens também comprovaram a tese de latrocínio, quando a vítima é morta em um assalto. Para o delegado Newton Martins, responsável pela investigação, Paola teria se atrapalhado para retirar o cinto de segurança e, por isso, foi morta.

Ela foi baleada ao menos três vezes pelo autor dos disparos, que ainda não foi identificado, assim como o terceiro participante do crime, que ficou dentro do Voyage. O roubo do carro não foi consumado pela grande movimentação e porque a vítima ficou presa no cinto.

O crime  

A rainha de bateria estava dentro de seu carro, estacionada, quando interceptada por um dos bandidos. Paola Serpa Severo estava aguardando para buscar sua filha, de sete anos, que estava em uma aula de música.

Paola foi abordada por três criminosos que estavam em um Volkswagen Voyage. Enquanto dois deles ficaram aguardando no veículo, um desceu e tentou roubar o Chevrolet Cruze da vítima, mas ela teria se negado a sair do veículo, sendo alvejada com vários tiros.

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