A Polícia Civil confirmou a identidade do homem morto com mais de 50 disparos de arma de fogo na manhã de ontem (20), em Canoas, na região metropolitana. Valmir Benini Pires, conhecido como “Brasa”, de 51 anos, foi alvo de criminosos na rua Santo Ângelo, no bairro Mathias Velho.
Em liberdade condicional desde 2012, ele estava saindo para trabalhar quando foi alvo dos disparos. “Brasa” trabalhava, desde quando voltou às ruas, como motoboy de um serviço de tele-entrega.
Peritos do IGP (Instituto-Geral de Perícias) recolheram 80 estojos de pistola 9mm na cena do crime. O que chama a atenção dos investigadores da Delegacia de Homicídios de Canoas é que o ex-líder de facção criminosa não tinha nenhum envolvimento conhecido com o crime desde que saiu da cadeia há cinco anos.
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Pires foi condenado a 41 anos de prisão por quatro roubos, receptação e um latrocínio (roubo com morte). Sua última condenação foi em 2009 por um assalto em que roubou, junto de um comparsa, menos de R$ 100 de um restaurante da avenida João Pessoa, no Centro de Porto Alegre.
O criminoso era um dos líderes do Pavilhão C do Presídio Central nos anos 1990. Pires foi um dos principais rivais de Dilonei Melara, líder de uma das facções criminosas de maior influência nos presídios durante aquela década.
O caso está sendo investigado e ainda não há suspeitos para a execução.
