A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (7) uma megaoperação contra a lavagem de dinheiro através do tráfico de drogas na Capital e região metropolitana. Durante a ação, foram apreendidos mais de R$ 5,5 milhões em bens da quadrilha do traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, morto em janeiro, em Tramandaí, no Litoral Norte.
A operação Laranja Mecânica mobilizou mais de 350 policiais e cumpriu 93 ordens judiciais (46 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão preventiva, 13 conduções coercitivas, 19 sequestros de bens) em Porto Alegre, Viamão, Canoas, Santa Maria, Santo Antônio da Patrulha e Florianópolis (SC).
Mais no Agora RS
Cotidiano
Receita Estadual inicia visitas a 5 mil estabelecimentos em 147 cidades do RS
Operação chega a quarta fase. Conforme a Receita Estadual, essa é a maior operação da história da administração tributária do RS
PARA O FIM DE ANO
NFG: vencedores do sorteio de agosto têm até 2 de dezembro para resgatar prêmios
Quatorze ganhadores do NFG ainda não fizeram o resgate dos recursos. Há um prêmio pendente de R$ 5 mil, enquanto os demais são de R$ 1 mil
Táxis para lavar dinheiro
Conforme a Polícia Civil, onze pessoas foram presas até o momento. A organização criminosa movimentou mais de R$ 18 milhões nos últimos 3 anos, comprando carros, imóveis.
O grupo também criou empresas de fachada e tinha ao menos 12 táxis circulando pela Capital para lavar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A EPTC (Empresa Pública de Transportes e Circulação) anunciou que os veículos tiveram as permissões suspensas.
Foram sequestrados os 12 táxis, avaliados em R$ 3 milhões, e seis imóveis, avaliados em R$ 2,5 milhões, além de outros carros – inclusive um blindado – documentos, armas e drogas.
Xandi era um dos líderes do tráfico na região Metropolitana e foi assassinado em um casa alugada por ele em Tramandaí, no Litoral Norte, no começo de janeiro. Ele tinha como sede o bairro Santana, onde fica o condomínio Princesa Isabel, conhecido como “Carandiru”.
