Polícia desarticula esquema de tráfico e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na manhã desta quinta-feira (4). O dono do “negócio” era Juliano Biron da Silva, 33 anos, apontado pela polícia como o executor do fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni, 22. Ele foi assassinato no ano passado, em Canoas, na região metropolitana.
Biron havia sido preso no mês passado, em Balneário Camboriú (SC), pela morte de Gargioni, junto da namorada Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21. As investigações apontaram que ele era um dos maiores fornecedores de cocaína e carck do Rio Grande do Sul.

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Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão em Porto Alegre e Sapucaia do Sul. Na ação, três pessoas foram presas, além do líder da quadrilha, que havia sido preso no último mês de janeiro, por estar envolvido em um homicídio ocorrido em Canoas ano passado.
Segundo o delegado Mário Souza, a quadrilha movimentava grande quantidade de drogas, cocaína e crack. Uma das buscas ocorreu na Arena do Grêmio, onde funcionava uma casa noturna adquirida por Biron para lavar dinheiro do tráfico. Era apenas um dos negócios para ocultar os lucros oriundos do crime. Uma lancheria e uma loja de móveis na região metropolitana também eram empresas de fachada.
Conforme a Polícia Civil, a administração do complexo da Arena Porto-alegrense nada tem a ver com a investigação e o alvo é apenas a casa noturna. A polícia acredita que Biron vendia cerca de 400kg de drogas por mês, movimentando, pelo menos, R$ 2 milhões.