A Polícia Civil do Rio Grande do Sul fez a sua maior apreensão de drogas sintéticas nesta terça-feira (2). São mais de 5 mil comprimidos de ecstasy retirados de circulação durante a “Operação Pequeno Príncipe”.
Segundo o delegado Guilherme Calderipe, titular da 1ª DIN (Delegacia de Investigações do Narcotráfico) os mais de cinco mil comprimidos de ecstasy estavam escondidos em uma mala que seria entregue em Caxias do Sul, e que abasteceria a Serra. Segundo as investigações, a droga seria vendida em Gramado, onde nas próximas semanas haverá grandes festivais de música eletrônica. Estima-se que, no varejo, os mais de cinco mil comprimidos renderiam de R$ 250 mil até R$ 500 mil, visto que o entorpecente costuma ser vendido a jovens usuários em festas eletrônicas e o comprimido tem nesses eventos um preço que varia de R$ 50 até R$ 100.
A investigação realizada pela equipe de policiais durou seis meses e identificou a origem e o destino da droga. A interceptação da droga ocorreu na estação rodoviária de Portão, uma das paradas de um ônibus intermunicipal que partiu de Porto Alegre e que tinha destino Caxias do Sul. As pessoas suspeitas de estarem fazendo o trabalho de “mula” do tráfico serão ouvidas e, depois, indiciadas no decorrer da operação Pequeno Príncipe.
Conforme o delegado Mario Souza, diretor de Investigações do Narcotráfico, o total das ações da Operação Pequeno Príncipe chega ao número de sete mil comprimidos de ecstasy, cerca de mil pontos de LSD e centenas de porções de outras drogas, como “special k” e lança-perfume, além de 25 indivíduos presos por tráfico nas diversas fases da operação.
O Chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Delegado Emerson Wendt esclareceu que as investigações contra drogas sintéticas são prioridade. Segundo ele “estes entorpecentes representam um alto potencial nocivo e danoso”.
Cotidiano